24 setembro 2007

Uma visita com um pagamento solidário?

(©foto Elcalmeida via RTP-África)
José Eduardo dos Santos visitou Cube e encontrou-se como o líder dinossauro da política mundial, um ainda convalescente Fidel Castro.
Será que foi pagar a “quota anual” do antigo apoio solidário das forças cubanas na 2ª e 3º guerras civis angolana ou pedir mais técnicos – reconheça-se, altamente qualificados e por isso bem pagos – cubanos para Angola, em vez de incrementar e dar condições de retorno e pagamento – leia-se, vencimentos, – aos técnicos angolanos que se encontram fora do País, a maioria desejosa de voltar a Angola, mas com condições humanas e humanitárias mais correctas.
Agora dizer que foram debater questões como a pobreza, num País, Cuba, onde o vencimento é iníquo – as sanções económicas e o bloqueio norte-americano não justificam tudo – ou num País, Angola, onde poucos persistem em ter tudo – muito –, enquanto muitos – milhões – pouco ou nada têm, é, no mínimo, ininteligível.
Talvez que a comunicação social, em geral, não tenha compreendido bem o protocolo da visita angolana a Cuba…
Agora já aceitável e aplaudível é o protocolo com o Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia. São vários os exemplos que emergem de Cuba sobre os estudos genéticos que fazem e que já levaram a descobertas, ou grandes desenvolvimentos, em certas doenças. Portugal que o diga.

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