(uma antiga, mas não muito antiga, foto de filas em bombas de gasolinas, em Luanda; ©Elcalmeida, via RTP-África)
Será que alguém já ponderou parar para tentar compreender como é possível só se preocupar com a extracção e nada ter feito, até agora, algo claro e objectivo para que os combustíveis não faltem no País?
Não me parece que a ainda "não fabricada" refinaria do Lobito seja razão válida para se justificar a falta de combustíveis, nomeadamente, gasolina, na maioria das províncias angolanas, em particular, mas que estão próximas de Luanda onde repousa, ainda, a única refinaria digna desse nome e, mesmo assim, com graves deficiências de laboração dada a sua “velhice” e o facto de estar já, pode-se assim dizer, dentro da cidade.
É tempo de alguém, com real poder e clara visão de futuro, dizer Basta! Porque, como denunciam notícias de órgãos mais insuspeitos, em regra, quem ganha com isto é o mercado informal.
Um país não se desenvolve só porque faz erguer belíssimos arranha-céus, ou desbrava estradas – essa de auto-estrada com passeios ainda não consegui entender mesmo que seja só para viadutos –, ou desenvolve estádios magníficos, ou cria universidades públicas por várias províncias.
Nada disso produz de não tiver fontes energéticas claras e contínuas a sustentá-las.
Já é tempo de se acabar com geradores e fontanários para suprir as necessidades básicas do Povo.
Tal como Martin Luther King eu tenho um sonho que ainda havemos de conseguir ser capazes…
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