"Proveniente dos Camarões, onde iniciou a sua viagem papal por África, chegou hoje a Angola – leia-se, a Luanda porque Luanda não é Angola e o resto paisagem embora Angola tenha lindas e transbordantes paisagens – o Papa Bento XVI.
Chegou, foi recebido como Chefe de Estado e como tal, aliado ao facto de também ser o Chefe Espiritual de milhões de católicos espalhados pelo Mundo, proferiu algumas palavras que serviram de alerta para a comunidade política e governativa angolana.
O Sumo Pontífice depois de ouvir os hinos dos dois Estados, escutou Eduardo dos Santos dar-lhe as boas-vindas onde o presidente angolano salientou uma concertação de opiniões entre Angola e Santa Sé quanto à necessidade dos angolanos construírem "uma nação com valores, uma nação de paz, reconciliada com a sua história recente".
Mas como uma Nação não se constrói sobre a fome nem sobre o amordaçamento dos mais fracos pelos mais fortes, o Papa recordou e alertou para dois factos importantes da, e na, actual sociedade angolana:
Embora reconhecendo que, por certo ainda há muito para fazer e, espera, muito será feito, lembrou o facto de ainda haver em Angola muita gente no último patamar do limiar da pobreza. Por esse facto desafiou Angola a se tornar numa sociedade "mais livre e mais justa".
E chamou a atenção para um pormenor que poderá ser interpretado segundo dois prismas: o poder dos mais fortes sobre os mais fracos.
De facto Angola tem de compreender que só poderá crescer como uma Nação mais forte, poderosa e mais justas se os seus políticos – alguns, sublinhe-se – deixarem de olhar terceiros – povo ou países (e aqui as duas interpretações) – muito lá de cima como autênticos senhores patrícios poderosos e omnipresentes.
Angola só poderá ascender – e sê-lo-á mais depressa que alguns pensam – uma potência regional se perceber que os seus filhos são todos iguais, mesmo que com diferentes pontos de vista e de poder económico, tal como os seus vizinhos deverão sentir de Angola não uma potência imperial, que não queremos que seja, mas um vizinho forte, cordial e pronto a ajudar sem necessidade de impor a sua força. (...)" (continue a ler aqui ou aqui).
Publicado na rubrica "Colunistas" do , de hoje
Chegou, foi recebido como Chefe de Estado e como tal, aliado ao facto de também ser o Chefe Espiritual de milhões de católicos espalhados pelo Mundo, proferiu algumas palavras que serviram de alerta para a comunidade política e governativa angolana.
O Sumo Pontífice depois de ouvir os hinos dos dois Estados, escutou Eduardo dos Santos dar-lhe as boas-vindas onde o presidente angolano salientou uma concertação de opiniões entre Angola e Santa Sé quanto à necessidade dos angolanos construírem "uma nação com valores, uma nação de paz, reconciliada com a sua história recente".
Mas como uma Nação não se constrói sobre a fome nem sobre o amordaçamento dos mais fracos pelos mais fortes, o Papa recordou e alertou para dois factos importantes da, e na, actual sociedade angolana:
Embora reconhecendo que, por certo ainda há muito para fazer e, espera, muito será feito, lembrou o facto de ainda haver em Angola muita gente no último patamar do limiar da pobreza. Por esse facto desafiou Angola a se tornar numa sociedade "mais livre e mais justa".
E chamou a atenção para um pormenor que poderá ser interpretado segundo dois prismas: o poder dos mais fortes sobre os mais fracos.
De facto Angola tem de compreender que só poderá crescer como uma Nação mais forte, poderosa e mais justas se os seus políticos – alguns, sublinhe-se – deixarem de olhar terceiros – povo ou países (e aqui as duas interpretações) – muito lá de cima como autênticos senhores patrícios poderosos e omnipresentes.
Angola só poderá ascender – e sê-lo-á mais depressa que alguns pensam – uma potência regional se perceber que os seus filhos são todos iguais, mesmo que com diferentes pontos de vista e de poder económico, tal como os seus vizinhos deverão sentir de Angola não uma potência imperial, que não queremos que seja, mas um vizinho forte, cordial e pronto a ajudar sem necessidade de impor a sua força. (...)" (continue a ler aqui ou aqui).
1 comentário:
todos nos devemos nos setir orgulhoso por este momento que estamos a presenciar, a vinda do papa. tomei atencao aos dois descursos, o primeiro e de muita esperanca para o nosso povo (o estado deve por em pratica. o segundo manifesta a pouca justica social existente ao nosso pais. Bento xi, o povo apoia a tua vinda.
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