"Esta foi uma semana marcada pelos trágicos atentados ocorridos na Guiné-Bissau que levaram o presidente João Bernardo “Nino” Vieira e o Chefe de Estado-maior da Forças Armadas deste País, general Tagmé Na Waié.
Dois atentados encadeados por anos de ódios e guerrilhas institucionais entre os dois homens-fortes do país. Como havia afirmado, e por mais de uma vez, o general Na Waié a morte de um implicaria inevitavelmente a perca da vida do outro.
Assim aconteceu entre domingo, com o atentado à bomba a Na Waié e, subsequentemente, seguido do assassínio de “Nino” Vieira.
O ódio que consumia os dois homens-fortes da Guiné-Bissau não se ficava só por razões de domínio militar mas, como parece tudo indicar, pelos negócios do tráfico de drogas já denunciado, e por mais de uma vez, pelo jornalista Bissau-guineense Fernando Casimiro.
A morte destes dois homens pode, definitiva e finalmente, assim o queiram a Comunidade Internacional e a CPLP e assim o deixem os seus insidiosos vizinhos e os militares e certos políticos que nunca aceitaram a submissão e a derrota eleitoral, fazer entrar a Guiné-Bissau no pleno seio das Nações estáveis e desenvolvidas. (...)" (continuar a ler aqui)
Dois atentados encadeados por anos de ódios e guerrilhas institucionais entre os dois homens-fortes do país. Como havia afirmado, e por mais de uma vez, o general Na Waié a morte de um implicaria inevitavelmente a perca da vida do outro.
Assim aconteceu entre domingo, com o atentado à bomba a Na Waié e, subsequentemente, seguido do assassínio de “Nino” Vieira.
O ódio que consumia os dois homens-fortes da Guiné-Bissau não se ficava só por razões de domínio militar mas, como parece tudo indicar, pelos negócios do tráfico de drogas já denunciado, e por mais de uma vez, pelo jornalista Bissau-guineense Fernando Casimiro.
A morte destes dois homens pode, definitiva e finalmente, assim o queiram a Comunidade Internacional e a CPLP e assim o deixem os seus insidiosos vizinhos e os militares e certos políticos que nunca aceitaram a submissão e a derrota eleitoral, fazer entrar a Guiné-Bissau no pleno seio das Nações estáveis e desenvolvidas. (...)" (continuar a ler aqui)
2 comentários:
A vida é assim, cheia de contrariedades e de contrastes, de heroicidade e de aberração, mas a vida em África chega aos limites da contradição.
A esta distância, parece ter sido muito mais fácil, de armas na mão, a libertação do continente do colonialismo, que a constução digna, justa, sustentável e equilibrada das identidades nacionais.
Para os africanos e muito particularmente para as elites, a história de Nino deve ser profundamente meditada, com a sensibilidade e o amor dos que advogam prolongar o movimento de libertação para lá do hastear das novas bandeiras, como um compromisso de vida para com os povos mais explorados e subdesenvolvidos do planeta e identificando-se com eles!
Se Nino atingiu o cume na luta contra o colonialismo, pode agora com seu exemplo negativo, na fossa em que caiu, adubar os fundamentos dum renascimento africano mais urgente que nunca!
Martinho Júnior
Exemplo de quê. leia o editorial do Savana de Moçambique sobre Guiné-Bissu: um Estado falhado!
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