O Papa Bento XVI, em particular, e o Vaticano, em geral, continuam a não entender que não é com condenações e imposições que se conquistam peregrinos e aderentes à causa religiosa que é o Catolicismo.
Cada vez que abrem a boca para falar do HIV/SIDA mostram que o conservadorismo ecuménico é mais forte que a evolução humana, seja nos costumes seja na realidade do saneamento básico em grande parte dos países do mundo sub e em desenvolvimento.
A última do Papa foi-o dito dentro do avião que o transportou entre Roma e Yaoundé. Segundo Bento XVI, citado pela diversa Comunicação social, o problema do SIDA “não se pode resolver com a distribuição de preservativos”, porque a sua utilização até “agrava o problema”.
Parece que o Papa desconhece – e provavelmente desconhecerá mesmo – a vida dos africanos e como o SIDA se tem propalado pelo Continente. Segundo os relatórios da ONUSIDA, cerca de 2/3 dos infectados com HIV/SIDA estarão em África, 22 milhões dos quais na África subsaariana.
Mas o que é isso para o Vaticano e para Bento XVI? Provavelmente é resultante do preservativo. Felizmente que nem todos os religiosos católicos que vivem entre as populações africanas pensam como a sua “sede”. Muitos dos postos religiosos espalhados por África são os únicos locais onde ainda conseguem obter as preciosas “camisinhas” que os protegem das relações ocasionais ou, e, da passagem a uma certa idade adulta.
Por isso saúdo a resposta da responsável angolana do Instituto Nacional de Luta contra o Sida (INLS) de Angola, Dulcelina Serrano, que muito directamente respondeu que “o rebanho da instituição que dirige é maior que o do Papa” dado que agrega as diversas vertentes sociais e religiosas.
Pode parecer exagerado num País onde a maioria católica é prevalecente. Mas como Dulcelina Serrano explicou embora o preservativo não seja a solução para combater o SIDA mas é umas das “alternativas”.
A directora do INLS recorda que apesar da “adopção de comportamentos como a fidelidade e a abstinência jogarem um papel importante na redução de novas infecções” há que não desprezar todas as alternativas para conter a epidemia. Tal como recorda, também, que não se deve esquecer que, em África, a “poligamia é um facto”, nomeadamente entre chefes e líderes locais e nacionais.
Talvez Bento XVI aprenda alguma coisa sobre o HIV/SIDA nos Camarões, a taxa de prevalência da infecção atinge os 5,1%, e em Angola, com uma taxa de 2,1% que representa cerca de 200 mil pessoas infectadas.
Cada vez que abrem a boca para falar do HIV/SIDA mostram que o conservadorismo ecuménico é mais forte que a evolução humana, seja nos costumes seja na realidade do saneamento básico em grande parte dos países do mundo sub e em desenvolvimento.
A última do Papa foi-o dito dentro do avião que o transportou entre Roma e Yaoundé. Segundo Bento XVI, citado pela diversa Comunicação social, o problema do SIDA “não se pode resolver com a distribuição de preservativos”, porque a sua utilização até “agrava o problema”.
Parece que o Papa desconhece – e provavelmente desconhecerá mesmo – a vida dos africanos e como o SIDA se tem propalado pelo Continente. Segundo os relatórios da ONUSIDA, cerca de 2/3 dos infectados com HIV/SIDA estarão em África, 22 milhões dos quais na África subsaariana.
Mas o que é isso para o Vaticano e para Bento XVI? Provavelmente é resultante do preservativo. Felizmente que nem todos os religiosos católicos que vivem entre as populações africanas pensam como a sua “sede”. Muitos dos postos religiosos espalhados por África são os únicos locais onde ainda conseguem obter as preciosas “camisinhas” que os protegem das relações ocasionais ou, e, da passagem a uma certa idade adulta.
Por isso saúdo a resposta da responsável angolana do Instituto Nacional de Luta contra o Sida (INLS) de Angola, Dulcelina Serrano, que muito directamente respondeu que “o rebanho da instituição que dirige é maior que o do Papa” dado que agrega as diversas vertentes sociais e religiosas.
Pode parecer exagerado num País onde a maioria católica é prevalecente. Mas como Dulcelina Serrano explicou embora o preservativo não seja a solução para combater o SIDA mas é umas das “alternativas”.
A directora do INLS recorda que apesar da “adopção de comportamentos como a fidelidade e a abstinência jogarem um papel importante na redução de novas infecções” há que não desprezar todas as alternativas para conter a epidemia. Tal como recorda, também, que não se deve esquecer que, em África, a “poligamia é um facto”, nomeadamente entre chefes e líderes locais e nacionais.
Talvez Bento XVI aprenda alguma coisa sobre o HIV/SIDA nos Camarões, a taxa de prevalência da infecção atinge os 5,1%, e em Angola, com uma taxa de 2,1% que representa cerca de 200 mil pessoas infectadas.
1 comentário:
Não devemos levar em conta o que prega e diz o Vaticano. Eles não estão no século 21, pararam no tempo e ainda querem nos impor dogmas, que não são compatíveis com a realidade. Condenar a camisinha é um ato insano. Abraços.
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