1. Em Angola os investimentos chineses (?) estão cada vez mais na ordem do dia. Só se estranha é de onde vem tanto dinheiro (um empréstimo de cerca de 2000 milhões de dólares feitos por Angola, junto das autoridades chinesas, com o petróleo por garantia) e as eventuais obras são apresentadas no exterior e raramente no país.
A última, foi a construção do novo aeroporto internacional, em Bom Jesus, na província do Bengo. O estranho é que os órgãos de informação estatais nada tenham feito transpirar para os ouvintes, leitores e tele-espectadores angolanos.Mais estranho, ainda, a guarda pretoriana de Eduardo dos Santos estar no local do lançamento da obra, já maquetada pelos chineses (aeroporto, linha férrea complementar, hotéis, restaurantes – megalomania de novo-riquismo – etc.), e aquele nem lá ter aparecido.
2. Mas não é só de aeroportos que se fala em Luanda. Então não é que o FMI, numa missiva assinada pelo seu director-geral Rodrigo Rato (?) pediu desculpas a Angola pela publicação no sítio da Instituição de um relatório onde é abordada a corrupção em Angola e citados nomes?
Não há dúvidas Angola está muito forte. Os EUA que se cuidem. Qualquer dia a sede muda-se de Washington para Luanda.
3. Entretanto o grupo parlamentar da UNITA fez prevalecer o bom-senso nacional. Reconhece que não é altura de mexer nas já caducas eleições presidenciais de 1992 e aceitou Eduardo dos Santos como presidente.
Relembremos que o mais velho já o tinha feito em vida.
Vamos aguardar que a Comissão política liderada por Samakuva o faça também
A bem de Angola e esperando que forcem as eleições em 2006.
Com um bocado de sorte JES faz mais uma gincana política como tão bem sabe fazer e, ultimamente, tem dado mostras de bem a conduzir com atitudes políticas que, em tempos, pareciam impossíveis de se vislumbrar. Ou seja, sai como reserva política da Nação e não se recandidata.
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