Um País, uma Nação assente num único povo, maubere, decidiu agora criar, artificialmente, etnias ou gangues étnicos?
Parece ser isso o que se passa em Timor. E, segundo consta, ou é o querem fazer crer, tudo ao abrigo da passagem compulsiva de militares “amotinados” à reserva e, consequentemente, à vida civil.
Meus senhores, um povo que conseguiu mostrar capacidade para sofrer e ser Nação; um povo que vê um dos seus mais ilustres filhos estar pré-indigitado para concorrer ao cargo de Secretário-Geral das NU; um povo que, embora ainda pobre, poderá ser um dos mais ricos do Mundo, não pode, nem deve, deixar-se “abafar” por ritos importados como questões proto-étnicas ou “hooliganistas”.
Sinceramente, haver indícios de confrontos entre hipotéticas etnias da capital em que se opõem “os "loromonu" (naturais da parte ocidental do país) aos "lorosae" (da parte Leste)” e só porque a maioria dos disponibilizados se consideram “loromonus”, faz lembrar um pouco as velhas disputas “étnicas” portuguesas entre “morcões” e “árabes”.
Importem ritos, sim, mas importem os saudáveis. Deixem os mau par os outros.Timor-Lorosae é uma Nação que quer, por certo, ser reconhecida como responsável e culturalmente formada e não um ninho de vândalos para gáudios de alguns vizinhos a quem isso cairia como um favo de mel…
1 comentário:
O que se passa em Timor não é uma questão tribal, mas de clãs. Um pouco à semelhança do problema da Somália, onde também só há um povo e, mesmo assim, os tipos matam-se sem descanso...
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