Quem tem medo de Virgínia Woolf foi a pergunta que o embaixador de Angola, Assunção dos Anjos colocou à mesa e à plateia que assistia ao seminário “Diplomacia, Cooperação e Negócios: O Papel dos Actores Externos em Angola e Moçambique”, organizado pelo Inst. de Estudos Estratégicos Internacionais (IEEI) e que decorre até amanhã, perante um cenário de uma China “papão” em África, em geral, ou em Angola, em particular.
Para o senhor embaixador, a China não é, nem será, mais que "um" qualquer outro interlocutor internacional nas relações com Angola.
Quanto a isso, quero deixar bem claro que a China, enquanto Nação, e os chineses, enquanto povo, não me metem medo. Nisso concordo com o embaixador de Angola, serão um mais no sistema internacional se…
Aí vem o se!!
Sobre a China ou o que representa a projecção do sistema político chinês e o que ela encerra deixei já a minha opinião num artigo publicado no semanário santomense “Correio da Semana”, ed. 56, de 11-Março-2006, sob o título “O perdão da China ou o efeito do Mahjong”, que pode ser lido aqui.
Lá está a minha visão e não mostra medo de Virgínia… já não sei se posso dizer o mesmo de Woolf.
1 comentário:
Caro Eugénio,
vejo que continuas na onda africana, fazes bem. Embora África, feliz ou infelizmente, não seja o centro do mundo. Quanto ao mail que me enviaste sobre os abusos da CGD - já o republiquei, esperava tb encontrá-lo no teu blog, por maioria de razão. É que ele - o mail que me enviaste - encerra em si muito das práticas que hoje vemos na péssima governança que campeia na África negra que tu tto te esforças por melhorar mas parece-me a mim estar cada vez pior. Nem com aquele ouro negro todo, nem com a m.... dos diamantes, aquela gente consegue depor a rede de corrupção organizada que se multiplica por essas angolas do nosso tempo. Porra)))
abraço
rpm
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