..............(O que os guineenses pensam da CPLP; roubada no "Africanidades")
Um artigo/opinião que não merece mais comentários da minha parte que não seja somente esta pequena estorieta: um ex-Ministro das Finanças e ex-Governador do BNA falando, no lançamento do seu último livro, entre outras coisas, sobre a supremacia da língua portuguesa e a C… “C” quê? Ah! Sim uma tal CPLP e uma tal Lusofonia…
Pois, isto explica muito do que pensam os “lusófonos” que vivem foram de Portugal, nomeadamente, em África.
Também quem leu o que o Instituto Camões escreveu sobre a Homenagem ao poeta José Craveirinha, prémio Camões e lá efectuada, pode esperar tudo…
“Lusofonia? Começo a estar farto, farto
Por Orlando Castro (in: Notícias Lusófonas/Alto Hama)
17.Março.2006
Segundo Fernando Pessoa, a nossa Pátria (lusófona, digo eu) deveria ser a língua portuguesa. Antes, em 1902, o brasileiro Sílvio Romero defendia a tese de que o Brasil e Portugal (este com as colónias de então) deviam formar uma federação tendo como ponto fundamental a língua. Ontem, em Cabo Verde, o professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Fernando Cristóvão, defendeu a língua portuguesa como o elemento mais seguro para garantir a continuidade da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Não sei se algum dos actuais governantes portugueses (do tipo Gomes Cravinho) ouviu ou leu o que este português disse, sendo certo (para mim) que de Pessoa ou Romero pouco (estou a ser optimista?) sabem, nesta matéria.
Consultei o site do Governo português e sobre a Lusofonia encontrei o conselho para visitar a página da CPLP onde, segundo o Executivo de José Sócrates, estariam disponíveis informações válidas e actuais.
Chegado ao site da CPLP, fui ver a secção «Actualidades». No caso de Angola a actualidade era «Associação defende união de congéneres lusófonas numa federação», datada de 11.07.2005. Do Brasil: «Presidente Lula da Silva condena atentados terroristas», com a mesma data.
2005? Bem! Segui para Cabo Verde. «CGD concede empréstimo para remodelação do aeroporto», também de 11.07.2005. Sobre a Guiné-Bissau a actualidade da CPLP diz que «Sanhá inicia campanha para a 2ª volta em Bissau e Nino no interior». E quanto aos outros países, a actualidade é a mesma, ou seja, remonta a 2005.
Na secção «Comunicados de Imprensa», o mais actual reporta-se à missão da CPLP à Guiné-Bissau e é de 13.12.2005. Isto é que é trabalhar...
Ingenuamente procurei outras actualidades. Na secção «Estados membros» descobri que hoje, 17 de Março de 2006, a CPLP garante que Kumba Ialá é o presidente da Guiné-Bissau.
Desisti. Porque a língua portuguesa é a minha Pátria, só posso dizer o que aqui há uns tempos escreveu o meu amigo Eugénio Costa Almeida: Deixem de uma vez por todas de gozar com a minha chipala. Com a minha e com a dos mais de 220 milhões de cidadãos que se entendem em português.”
Realmente para ler e meditar sobre o porquê de se continuar a gastar fundos em sítios sem fundo…
Um artigo/opinião que não merece mais comentários da minha parte que não seja somente esta pequena estorieta: um ex-Ministro das Finanças e ex-Governador do BNA falando, no lançamento do seu último livro, entre outras coisas, sobre a supremacia da língua portuguesa e a C… “C” quê? Ah! Sim uma tal CPLP e uma tal Lusofonia…
Pois, isto explica muito do que pensam os “lusófonos” que vivem foram de Portugal, nomeadamente, em África.
Também quem leu o que o Instituto Camões escreveu sobre a Homenagem ao poeta José Craveirinha, prémio Camões e lá efectuada, pode esperar tudo…
“Lusofonia? Começo a estar farto, farto
Por Orlando Castro (in: Notícias Lusófonas/Alto Hama)
17.Março.2006
Segundo Fernando Pessoa, a nossa Pátria (lusófona, digo eu) deveria ser a língua portuguesa. Antes, em 1902, o brasileiro Sílvio Romero defendia a tese de que o Brasil e Portugal (este com as colónias de então) deviam formar uma federação tendo como ponto fundamental a língua. Ontem, em Cabo Verde, o professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Fernando Cristóvão, defendeu a língua portuguesa como o elemento mais seguro para garantir a continuidade da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Não sei se algum dos actuais governantes portugueses (do tipo Gomes Cravinho) ouviu ou leu o que este português disse, sendo certo (para mim) que de Pessoa ou Romero pouco (estou a ser optimista?) sabem, nesta matéria.
Consultei o site do Governo português e sobre a Lusofonia encontrei o conselho para visitar a página da CPLP onde, segundo o Executivo de José Sócrates, estariam disponíveis informações válidas e actuais.
Chegado ao site da CPLP, fui ver a secção «Actualidades». No caso de Angola a actualidade era «Associação defende união de congéneres lusófonas numa federação», datada de 11.07.2005. Do Brasil: «Presidente Lula da Silva condena atentados terroristas», com a mesma data.
2005? Bem! Segui para Cabo Verde. «CGD concede empréstimo para remodelação do aeroporto», também de 11.07.2005. Sobre a Guiné-Bissau a actualidade da CPLP diz que «Sanhá inicia campanha para a 2ª volta em Bissau e Nino no interior». E quanto aos outros países, a actualidade é a mesma, ou seja, remonta a 2005.
Na secção «Comunicados de Imprensa», o mais actual reporta-se à missão da CPLP à Guiné-Bissau e é de 13.12.2005. Isto é que é trabalhar...
Ingenuamente procurei outras actualidades. Na secção «Estados membros» descobri que hoje, 17 de Março de 2006, a CPLP garante que Kumba Ialá é o presidente da Guiné-Bissau.
Desisti. Porque a língua portuguesa é a minha Pátria, só posso dizer o que aqui há uns tempos escreveu o meu amigo Eugénio Costa Almeida: Deixem de uma vez por todas de gozar com a minha chipala. Com a minha e com a dos mais de 220 milhões de cidadãos que se entendem em português.”
Realmente para ler e meditar sobre o porquê de se continuar a gastar fundos em sítios sem fundo…
3 comentários:
Este artigo está também publicado na secção Alto Hama do Notícias Lusófonas.
JC
Sem querer defender o autor no link de Orlando Castro pode-se ver isso mesmo.
CP
Peço desculpa. Está lá tudo.
JC
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