Depois da crise(?) resultante com o afastamento – claramente pouco esclarecido – do general Fernando Miala da chefia dos Serviços de Inteligência Externa (SIE) e dos rumores subsequentes como uma eventual hipótese de tentativa de um “coup d’ état” ou de um assassinato de José Eduardo dos Santos – será por isso que foi fazer, ao Brasil, uma visita mal-sucedida a um médico (esteve numa unidade coronariana), para um habitual tratamento a um pé? – eis que surgem novos dados que mostram como está a insatisfação que corre pelas veias das Forças Armadas Angolanas (FAA), em especial no sector aéreo.
De acordo com notícias de Luanda e veiculadas pelo Notícias Lusófonas, a partir de um artigo de Jorge Eurico, o comandante da Força Aérea, general Pedro Neto, e o chefe do Estado-Maior das FAA, general Agostinho Nelumba (Sanjar), estarão em quase completa rota de colisão devido ao tratamento dado, posteriormente, ao acidente com um helicóptero das FAA, ocorrido em finais de Fevereiro passado, perto da Barra do Dande, e que registou “treze mortos, igual número de feridos e quatro desaparecidos”. O problema não será tanto o acidente e a rota de colisão mas os rumores que a eles estão subjacentes.
Há que clarificar, a bem da Democracia e do bom-nome governativo de Angola, o que se passa.
O Mundo olha-nos e perscruta-nos com cada vez maior atenção.
Para alguma coisa Angola é, neste momento, um dos maiores e “mais produtivos” produtores e exportadores de crude, sendo só, e nesta altura, o maior fornecedor de crude à China desalojando a Arábia Saudita.
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