Sai Olusegun Obasanjo e entrou o islamita Umaru Musa Yar'Adua, um claro defensor da sharia, que impôs no seu estado de origem, o de Katsina, a norte do país.
Mas nem por isso o País está mais sereno nem parte da população continua a aceitar a sua eleição.
O prémio Nobel da Literatura, Wole Soyinka, continua a achar que Umaru Musa venceu em eleições pouco claras e por esse facto, hoje não foi dia de celebrar nada. Soyinka foi mais longe e em comunicado afirmou que “O ceú está nublado, sombrio e depressivo onde estou inevitavelmente ocupado neste momento, mas ainda nada tão preenchido com pressentimento como a nuvem escura suspensa sobre a nação nigeriana”.
De notar que entre as ausências institucionais destacam-se as de Angola que não se vê tenha estado representada na investidura – o que talvez não seja tão surpreendente assim –, ao contrário, por exemplo da África do Sul que se representou ao mais alto nível.
Igualmente esteve ausente o Vice-Presidente, Atiku Abubakar, o candidato derrotado nas eleições presidenciais de 21 de Abril.
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