O sexto pleito eleitoral argelino, as terceiras eleições legislativas desde que surgiu o multipartidarismo em 1989, está marcado pela violência e pelo efeito “terrorismo”.
Estranhamente – ou talvez nem tanto assim – umas eleições onde os grupos pró-al Qaeda não tinham pedido algum tipo de violência mas tão-somente abstencionismo às mesmas.
Será que as motivações teológicas e sectoriais são mais fortes que as políticas e sociais?
Assim parece.
É que para muitos argelinos, como, infelizmente, para muitos africanos, os Parlamentos Nacionais mais não passam que coito de corruptos, de beija-mãos, de subservientes e de funcionários dos respectivos partidos em vez de serem os legítimos representantes do povo que os elegeu.
Uns, tudo fazem o que o partido do poder determina; os outros, muitas vezes em vez de avançarem com ideias novas e exequíveis – mesmo que pela sua pequenez partidária morram à nascença – limitam-se a dizer mal ou nada dizerem.
E isto é um caminho “maravilhoso” para o compadrio e corrupção, nuns casos, para o terrorismo, em outros.
Por isso não surpreende que um analista argelino afirme que, provavelmente, muitos dos seus concidadãos se absterão, não por causa do pedido da al-Qaeda, mas porque estão fartos de ineptos num já habitual surrealismo eleitoral...
Num universo de 12 229 candidatos inscritos em 1144 listas eleitorais, provavelmente a Frente de Libertação Nacional (FLN) deverá reocupar e reforçar a sua já habitual maioria parlamentar, seguida dos liberais da União Nacional Democrática (RND), e aguardando-se que os islâmicos moderados do Movimento da Sociedade da Paz (MSP) ocupem a terceira posição.
Isto, se os argelinos com a previsível abstenção não provocarem uma revolução no Parlamento e…
Esperemos que então não surja, de novo, uma nova Frente Islâmica de Salvação (FIS) e com isso um novo putsch militar na Argélia.
É que o seu poderoso vizinho do Norte estará com os olhos bem abertos para a antiga “jóia da coroa” bem assim espanhóis e portugueses; o gás natural faz muita falta…
E por falar em Portugal, a comunidade argelina vota cá. Será que os angolanos da diáspora poderão também votar quando for a sua vez?
Estranhamente – ou talvez nem tanto assim – umas eleições onde os grupos pró-al Qaeda não tinham pedido algum tipo de violência mas tão-somente abstencionismo às mesmas.
Será que as motivações teológicas e sectoriais são mais fortes que as políticas e sociais?
Assim parece.
É que para muitos argelinos, como, infelizmente, para muitos africanos, os Parlamentos Nacionais mais não passam que coito de corruptos, de beija-mãos, de subservientes e de funcionários dos respectivos partidos em vez de serem os legítimos representantes do povo que os elegeu.
Uns, tudo fazem o que o partido do poder determina; os outros, muitas vezes em vez de avançarem com ideias novas e exequíveis – mesmo que pela sua pequenez partidária morram à nascença – limitam-se a dizer mal ou nada dizerem.
E isto é um caminho “maravilhoso” para o compadrio e corrupção, nuns casos, para o terrorismo, em outros.
Por isso não surpreende que um analista argelino afirme que, provavelmente, muitos dos seus concidadãos se absterão, não por causa do pedido da al-Qaeda, mas porque estão fartos de ineptos num já habitual surrealismo eleitoral...
Num universo de 12 229 candidatos inscritos em 1144 listas eleitorais, provavelmente a Frente de Libertação Nacional (FLN) deverá reocupar e reforçar a sua já habitual maioria parlamentar, seguida dos liberais da União Nacional Democrática (RND), e aguardando-se que os islâmicos moderados do Movimento da Sociedade da Paz (MSP) ocupem a terceira posição.
Isto, se os argelinos com a previsível abstenção não provocarem uma revolução no Parlamento e…
Esperemos que então não surja, de novo, uma nova Frente Islâmica de Salvação (FIS) e com isso um novo putsch militar na Argélia.
É que o seu poderoso vizinho do Norte estará com os olhos bem abertos para a antiga “jóia da coroa” bem assim espanhóis e portugueses; o gás natural faz muita falta…
E por falar em Portugal, a comunidade argelina vota cá. Será que os angolanos da diáspora poderão também votar quando for a sua vez?
Igualmente publicado no , de 18-maio-2007
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