20 maio 2007

As eleições para Lisboa

"Depois das incongruências e vicissitudes de quem e, ou, quando cai na maior Câmara Municipal de Portugal, Lisboa – e quase previsível antecâmara pré-presidencial –, depois do Tribunal Constitucional português ter afirmado – quando querem os portugueses são céleres na Justiça e não precisam de meses ou anos para fazerem justiça – que era ilegítimo ter sido marcadas eleições sem que todos – partidos e independentes, porque é nesta única altura que os independentes podem ser livremente elegíveis – pudessem participar, a Governadora Civil do Distrito decidiu marcar eleições para 15 de Julho, ou seja, duas semanas depois.
Compreende-se que assim seja.
Se não pode ser a 1 de Julho porque era difícil criarem-se coligações e os independentes um grupo de qualidade – ora aqui está algo com que alguns dos partidos não se precisam preocupar, basta irem aos seus dependentes para terem logo muitos em bicos de pés –, só poderia ser mesmo a 15 de Julho.
Então a 7 de Julho não vai haver uma manifestação de Cultura na maior catedral de Lisboa, o estádio da Luz, e se alguém se decidisse em período de reflexão fazer uma legítima campanha?
Todavia, pois todavia…
Um dos princípios fundamentais de um qualquer trabalhador que está consagrado constitucionalmente é o "direito às férias". (...)"
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