Segundo uma notícia repescada daqui, a ONU afirma que só no 1º trimestre de 2007, 110 mil pessoas foram obrigadas a se deslocarem para fugir ao conflito.
Numa altura em que acabámos de celebrar(?) o 44º aniversário da Unidade Africana e da promoção da a unidade e solidariedade entre os Estados africanos, é bom que alguém nos recorde este ignóbil morticínio, esta horrível situação.
Não podemos deixar esquecer Darfur, como também não podemos, nem devemos esquecer todas as vítimas daqueles que olham para os seus interesses como se estes fossem unicamente razões das as suas quimeras e degustações pessoais.
Mas também que ninguém tenha a coragem de acusar só o outro esquecendo-se de si, porque se as milícias Janjaweed, pró-Cartum, são consideradas como as principais responsáveis das mortes e violações das populações do Darfur, também os rebeldes não estão inocentes quando roubam veículos com mantimentos e outros apoios para os refugiados ou atacam comboios de organizações humanitárias.
Por muito menos alguns países foram invadidos para “Restaurar uma Esperança” que se comprovou ter sido vã…
É altura dos povos de todo o Mundo fazerem sentir ao governo sudanês que não pode evocar razões de Estado para impedir aqueles que o querem(?) ajudar a resolver esta crise interna onde mortos, feridos e deslocados são contados por milhares!
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