25 maio 2007

E hoje é mais um Dia de África

Como gostava que não fosse mais um Dia mas tão-somente o “Dia”.
O Dia onde se celebrava o fim da Pobreza em África;
O Dia onde de festejava a Igualdade e a Paz entre todos os africanos;
O Dia que exaltava a quase erradicação – também não quero ser mais papista que o Papa – da maioria das Doenças endémicas e potencialmente perigosas;
O Dia onde se louvava o nascimento das Crianças africanas sem que os seus pais sintam qualquer temor de os ver poderem morrer antes do ano ou dos 5 anos;
O Dia em que se enaltece uma África mais Desenvolvida, Industrializada, ou seja, mais Rica;
Como gostaria que este fosse o Dia onde todos os africanos pudessem glorificar o facto de só terem Dirigentes probos, honestos, justos e unicamente virados para o engrandecimento do seu Povo e do seu País.
Até lá, vou esperando que o Dia de África possa um dia ser não mais um Dia…
.
NOTA: Pelo Dia de África um grupo de estudantes da Universidade Católica ,apoiados pelo GAPA, um departamento local de apoio aos estudantes, levou a efeito uma tertúlia cultural onde intervenções de três conferencistas foram intercaladas com danças de raiz africana e música afro-americana.
O debate cultural, subordinado ao tema “África, rumo a um futuro”, teve como oradores o professor Leopoldo Amado, historiador e ensaísta da Guiné-Bissau (um parêntese que penso não me irá levar a mal, o professor Amado vai defender a sua tese de Doutoramento na próxima segunda-feira, na Universidade Clássica de Lisboa, pelas 10,00 horas), o diácono e filósofo Alberto Castro Ferreira e este vosso interlocutor.
A minha prelecção estará, brevemente, disponibilizada nestas páginas ou através da minha página-pessoal (temporariamente acedam-na por aqui).

1 comentário:

altohama disse...

... Porque as palavras voam, mas os escritos permanecem. No dia de África, vivam os PALOP. Viva a Lusofonia.

Kandandu