Segundo se consta em certos círculos – parece que só o senhor Jorge Valentim é o único que sabe desta visita – o ainda Presidente da República, José Eduardo dos Santos, visita amanhã a província de Benguela onde irá inaugurar a nova ponte – já construída há cerca de 2 meses – sobre o Rio Catumbela e que liga as duas principais cidades da província: Lobito e Benguela.
Costuma-se a dizer mais vale tarde que nunca, desde que, e ao contrário do que me disseram em Maio, não aconteça uma inauguração com cerca de uma semana de circulação viária e depois seja de novo encerrada e só aberta quando se aproximar a entrega dos estádios ao COCAN.
Ainda assim, que o ainda Presidente de Angola viaje para as províncias e veja o que lá se passa sem que tudo o que recebe seja filtrado. Até porque não irá só pela Ponte mas também vai ao Lobito (parece que se ficará pelo Porto do Lobito e pela CFB onde constatará os avanços das obras) e a Benguela, onde culminará a visita.
É óptimo que o senhor Presidente saia de Luanda e visite o País Profundo.
Agora o que não compreendo é a necessidade do seu grupo de segurança, nomeadamente, a “brigada canina” preparada para detectar metais e objectos explosivos ao longo dos principais troços onde o presidente irá passar, ter ido tão cedo para a província sem claramente dizer que o presidente dos Santos vai visitar as terras Morenas.
Tal como não se entende, se a visita presidencial é quase secreta – parece que só o senhor Jorge Valentim é o único que sabe desta visita porque nenhum órgão ofici(oso)al de comunicação dá qualquer importância à mesma – porque as autoridades locais ponderam conceder tolerância de ponto e a SINFO estar claramente de acordo com esta medida porque considera que por razões de segurança certas zonas de muito movimento deveriam ser fechadas ao público.
É lamentável esta atitude porque indicia que, ao contrário do que os “camaradas” tanto apregoam parece que o ainda Presidente José Eduardo dos Santos não será tão querido do Povo angolano como pintam, ou, pelo menos, fora do círculo restrito da Cidade Alta onde pululam os bajuladores. Se assim não fosse para que precisariam de “fechar” as cidades?
Ou será que as autoridades e a SINFO temem ter tanto trabalho para conter eventual – e natural, registe-se e sublinhe-se, – banho de populares pelo que preferem evitar isso para poderem gerir o "sossego" a seu belo prazer e poderem, alguns, nomeadamente certos indivíduos, estarem bem visíveis para o Presidente e para as benesses que possam aparecer por alturas das festas da Dipanda e no meio de tanta gente poderiam passar despercebidos?
Costuma-se a dizer mais vale tarde que nunca, desde que, e ao contrário do que me disseram em Maio, não aconteça uma inauguração com cerca de uma semana de circulação viária e depois seja de novo encerrada e só aberta quando se aproximar a entrega dos estádios ao COCAN.
Ainda assim, que o ainda Presidente de Angola viaje para as províncias e veja o que lá se passa sem que tudo o que recebe seja filtrado. Até porque não irá só pela Ponte mas também vai ao Lobito (parece que se ficará pelo Porto do Lobito e pela CFB onde constatará os avanços das obras) e a Benguela, onde culminará a visita.
É óptimo que o senhor Presidente saia de Luanda e visite o País Profundo.
Agora o que não compreendo é a necessidade do seu grupo de segurança, nomeadamente, a “brigada canina” preparada para detectar metais e objectos explosivos ao longo dos principais troços onde o presidente irá passar, ter ido tão cedo para a província sem claramente dizer que o presidente dos Santos vai visitar as terras Morenas.
Tal como não se entende, se a visita presidencial é quase secreta – parece que só o senhor Jorge Valentim é o único que sabe desta visita porque nenhum órgão ofici(oso)al de comunicação dá qualquer importância à mesma – porque as autoridades locais ponderam conceder tolerância de ponto e a SINFO estar claramente de acordo com esta medida porque considera que por razões de segurança certas zonas de muito movimento deveriam ser fechadas ao público.
É lamentável esta atitude porque indicia que, ao contrário do que os “camaradas” tanto apregoam parece que o ainda Presidente José Eduardo dos Santos não será tão querido do Povo angolano como pintam, ou, pelo menos, fora do círculo restrito da Cidade Alta onde pululam os bajuladores. Se assim não fosse para que precisariam de “fechar” as cidades?
Ou será que as autoridades e a SINFO temem ter tanto trabalho para conter eventual – e natural, registe-se e sublinhe-se, – banho de populares pelo que preferem evitar isso para poderem gerir o "sossego" a seu belo prazer e poderem, alguns, nomeadamente certos indivíduos, estarem bem visíveis para o Presidente e para as benesses que possam aparecer por alturas das festas da Dipanda e no meio de tanta gente poderiam passar despercebidos?
1 comentário:
Os Benguelenses chegaram a crer que a ponte seria inaugurada pelo Presidente no dia do seu aniversário, mas já lá vão passadas duas semanas...
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