Malam Bacai Sanha tomou posse como Presidente da República, tornando-se no 6º Presidente da Guiné-Bissau – inclui-se os interinos – e o segundo civil.
A Guiné-Bissau tem, a partir de agora, um Presidente, um Governo, uma maioria Parlamentar e, porque não afirmá-lo, um Chefe Militar, tudo dentro da mesma linha político-ideológica, pelo que a partir desta altura deixou de haver razões para que o país continue instável, ingovernável e sem condições humanitárias e sociais para vingar.
Até porque a Oposição, nomeadamente, o candidato derrotado na segunda volta, Kumba Yalá, bem assim os da primeira volta, afirmaram desejar apoiar todas as iniciativas que visem melhor as condições dos Bissau-guineenses.
E os novos líderes têm essas condições além das que a comunidade internacional se prestou a fornecer, nomeadamente, para o combate ao narcotráfico que tornou o Pais num quase narco-Estado.
Já agora e por falar em comunidade internacional, alguém sabe explicar porque razão o Chefe de Estado português se fez representar por um Ministro – é certo que é dos Negócios Estrangeiros (e quais foram os negócios que Luís Amado fez?) o mesmo que também esteve no aniversário do ditador que mais tempo está no poder em África (não, esse ainda não é o mais velho, estava a referir-me a Kadhafi) – em vez de estar lá presente? Que eu saiba, o Presidente Cavaco não está em campanha eleitoral ao contrário do Ministro, que creio ser cabeça de lista por um Distrito ao parlamento português.
Enfim coisas da diplomacia portuguesa ou seria que alguém temeu pela sua própria segurança e em Bissau poderia não haver carros à prova de bala?...
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