(©foto elcalmeida)
Segundo o Canal de Moçambique, citado pelo Club-K e pelo Notícias Lusófonas, dirigentes sul-africanos do ANC, entre eles um potencial candidato a suceder a Thabo Mbeki, terão preparado com conivências internas angolanas, nomeadamente do antigo chefe da secreta angolana, Miala, o assassinato de José Eduardo dos Santos.
As acusações só por si já são graves. Mais grave ainda quando estas têm por base um documento secreto, datado de 2006, e posto a circular agora por, segundo parece, interesses de partidários do actual presidente sul-africano.
Tão graves que poderão pôr em causa relações institucionais e diplomáticas entre dois países que desejam liderar a região centro e austral de África.
Será que estamos perante o segundo estágio de confronto entre duas latentes potências regionais, ou seja, uma forte crispação entre dois Estados cuja capacidade de projectar influências na região parece cada vez mais evidente e cada vez mais em rota de colisão?
Será que foi para evitar um eventual crispamento e constrangimento diplomático que Angola não terá estado presente, nem se fez representar, ao contrário da África do Sul e ao mais alto nível, na tomada de posse do novo presidente da Nigéria, Umaru Musa Yar’Adua?
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