A informação que a seguir transcrevo recebi hoje via e-mail. É muito grave o que lá está referido.
Porque não podemos criticar a casa dos nossos vizinhos, sempre que os Direitos Humanos estão em causa, e admitir igual ou pior na nossa própria casa, aqui fica o alerta esperando que o governo providencie que não mais aconteçam casos como estes que só nos colocam mal perante a Comunidade Internacional.
“Acabei de receber a informação hoje, dia 15.03.2008, de que foram retidas entre 3.000 a 5.000 pessoas, em S. Pedro no Yema, das quais muitas delas crianças, mulheres, idosos e jovens que iam sair em peregrinação, na Semana Santa da Páscoa. Iam sair de S. Pedro no Yema, para S. Tiago em Cabinda, logo de manhã, e foram cercadas por polícia vária, ficando horas debaixo de sol, sem água e sem comida e impedidas de sair em peregrinação.
Levaram Xavier Soca Tati, que está neste momento na polícia de Investigação Criminal a ser interrogado.”
Cabinda e os cabindas, apesar de serem – ou por isso mesmo – parte integrante da Nação angolana não podem continuar a ver os seus filhos tratados como um povo conquistado. Os cabindas têm os mesmos direitos que os luandenses, os lundas, os ganguelas, os bakongo, os cuanhamas, ou os das províncias de Benguela, Huambo, Moxico, Uíge, do Namibe, ou de qualquer outro povo ou província angolana.
Ou seja, tem a obrigação e o direito de serem tratados como qualquer angolano e não acreditamos que os que se encontram a sul do rio Zaire – ou Congo, conforme as conveniências – sejam tratados como conquistados. Ou serão?...
4 comentários:
Angola só imita o seu padrinho e financiador, a China.
Disse
Pois. Pois. Se isso fosse possível e se, no coração e na alma dos cabindas, o "território" fosse considerado parte integrante da Nação angolana. Mas como não é...
Kdd
Upanixade disse:
Cabinda? acho que não! não será o Tibete? Bom... mas o que é que queremos? com o dolar a baixar, depressão à vista, e outra guerra internacional... bom vamos a ver se nos entendemos... quando existe bancarrota mundial, começa-se sempr3 por alimentar pequenos conflitos, que depois se transformam em grandes. Há que eliminar os concorrentes para sobreviver. É o desespero hitleriano, a efémera republica de Weimar.
Upanixade
Excelente trabalho!
http://fala-barato.blogspot.com/
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