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Caso contrário, hoje já não haveria monges no Tibete!
Porque segundo as últimas notícias, forças de segurança chinesas terão disparado contra monges budistas que se manifestavam contra a administração chinesa da região, nomeadamente, na capital Lhasa.
Por esse facto, o Governo chinês decidiu fechar as portas da capital tibetana, e do próprio Tibete, a turistas estrangeiros e, muito menos, a jornalistas.
Os chineses ainda não se esqueceram que uns abelhudos romenos se lembraram de filmar o assassínio levado a efeito por indivíduos fardados sobre peregrinos tibetanos…
Segundo pessoas de Lhasa, citadas pela agência Nova China(?!), a cidade e a região está perigosa para os estrangeiros e para os próprios tibetanos devido a actos de violência e pilhagem sobre veículos da polícia e estabelecimentos da capital levada a efeito por manifestantes que se juntaram à manifestação dos monges que já durará 3 dias.
Em qualquer dos casos, ainda bem que a China já não está no lote dos «piores violadores dos direitos humanos do mundo» porque senão já não existiam tibetanos.
Realmente, ainda bem que a hipocrisia ainda não mata…
Bem pode o Dalai Lama pedir contenção, mas quando à sua volta, quem se intitula como paladino da Liberdade e da defesa dos Direitos Humanos sobrepõe os interesses comerciais àqueles, não há contenção que valha.
E da parte dos EUA e da União Europeia o que se vê?
Meras exortações à contenção e libertação de detidos, por parte dos europeus, ou de umas iniciais recriminações norte-americanas por actos "deploráveis" uma rápida inflexão para que a China "dê provas de moderação no Tibete e não recorra à força".
Nenhuma crítica acerba ou forte e ninguém falou dos Jogos Olímpicos!
Realmente, ainda bem que a hipocrisia ainda não mata…
1 comentário:
"Realmente, ainda bem que a hipocrisia ainda não mata…" Uma bela colocação figurativa do Eugênio. Claro que mata...e está matando no Tibete.
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