Gil Gonçalves, na sua Crónica de Luanda fala-nos dos problemas dos transportes na cidade da Kianda.
"Desolando arrasaremos por toda a parte, se a tanto o Zimbabué, nos der mais alento e arte.
Eis seiscentos autocarros para entrega às empresas de transportes da cidade. E mais licenciamento de três mil táxis. Já ninguém consegue movimentar-se de automóvel, não há mais espaço, a não ser no aéreo. É preciso é comprar, porque há sempre comissões para engavetar. Os automóveis conflituam o trânsito e as nossas mentes. Mas, ninguém tem coragem de andar, no rodar da bicicleta salutar. Só automóvel para o ambiente envenenar. Mas, como sempre uma mente genial descobre como convencer o espaço. É alargar as estradas existentes. Então partem-se casas, com generais que comandam, por isso escolhem a solução mais simples… destruir o inimigo. Este reino é obra de especuladores imobiliários. Contratam-se chineses que copiam, clonam equipamentos, máquinas; tudo. Isso não revela sabedoria. As obras efectuam-se por pardais. Onde chegam não há planta que sobreviva. Quando um governo parte casas, e atira as pessoas para a rua como acusadas de feitiçaria, a democracia cai e não se levanta, porque é petrolífera. É a lei da democracia da selvajaria petrolífera, onde não há leis que se cumpram.
Não investir na população, é chamar, apelar à Revolução Francesa. Com muito dinheiro do petróleo, sem lei e sem ordem chegam estrangeiros, aventureiros e exclamam: «este país é um paraíso para investimentos» Crescimento económico significa crescimento da poluição. Não é necessária uma guerra, um cataclismo para destruir a Terra. A poluição da China e EUA, chega e sobra, porque a História é o movimento dos idiotas que aspiram ao poder. Por isso, o povo quando fecha ou tapa os ouvidos é porque atingiu o último degrau da degradação moral e social. A África não está no neocolonialismo, está no anarquismo.
Há governantes que afirmam categoricamente que o povo não presta. Fico na dúvida: serão os governantes ou o povo que não presta?
Esta cidade já é a mais poluída do mundo, com gigantescas, dantescas fábricas nocturnas, onde toda a noite, muito próximo, portugueses fazem barulho infernal nas obras. Não se consegue dormir. Aqui não cumprem leis, só as cumprem em Portugal. A democracia só é valida nos países de origem. Fora, não há leis. São bons alunos dos americanos, semeiam desprezo, colhem ódio e terror. Porque a melhor divisão da riqueza é o saque. Poucos governam para construírem, muitos governam para destruírem.
Tudo e todos no desleixo, na não solidariedade humana, no regresso à barbárie de um povo, de uma nação. Quando os governantes não investem na literatura, é porque não sabem ler. Quando se envia vária correspondência a governantes, e não respondem, é porque são analfabetos.
E os paternalistas fazem-se presentes, com sorrisos como presentes, mas ausentes confundem, defendem não se sabe o quê quando afirmam: «é um povo independente, feliz» e acenam com a constante hipocrisia que a China é a mais rápida economia crescente no mundo; e o maior mercado mundial de poluição. Assim, a China será o maior exportador mundial de miséria, de doenças, de fome. E importar-se-ão mais centenas de autocarros e táxis, e muitos mais automóveis para petróleo ver."
Eis seiscentos autocarros para entrega às empresas de transportes da cidade. E mais licenciamento de três mil táxis. Já ninguém consegue movimentar-se de automóvel, não há mais espaço, a não ser no aéreo. É preciso é comprar, porque há sempre comissões para engavetar. Os automóveis conflituam o trânsito e as nossas mentes. Mas, ninguém tem coragem de andar, no rodar da bicicleta salutar. Só automóvel para o ambiente envenenar. Mas, como sempre uma mente genial descobre como convencer o espaço. É alargar as estradas existentes. Então partem-se casas, com generais que comandam, por isso escolhem a solução mais simples… destruir o inimigo. Este reino é obra de especuladores imobiliários. Contratam-se chineses que copiam, clonam equipamentos, máquinas; tudo. Isso não revela sabedoria. As obras efectuam-se por pardais. Onde chegam não há planta que sobreviva. Quando um governo parte casas, e atira as pessoas para a rua como acusadas de feitiçaria, a democracia cai e não se levanta, porque é petrolífera. É a lei da democracia da selvajaria petrolífera, onde não há leis que se cumpram.
Não investir na população, é chamar, apelar à Revolução Francesa. Com muito dinheiro do petróleo, sem lei e sem ordem chegam estrangeiros, aventureiros e exclamam: «este país é um paraíso para investimentos» Crescimento económico significa crescimento da poluição. Não é necessária uma guerra, um cataclismo para destruir a Terra. A poluição da China e EUA, chega e sobra, porque a História é o movimento dos idiotas que aspiram ao poder. Por isso, o povo quando fecha ou tapa os ouvidos é porque atingiu o último degrau da degradação moral e social. A África não está no neocolonialismo, está no anarquismo.
Há governantes que afirmam categoricamente que o povo não presta. Fico na dúvida: serão os governantes ou o povo que não presta?
Esta cidade já é a mais poluída do mundo, com gigantescas, dantescas fábricas nocturnas, onde toda a noite, muito próximo, portugueses fazem barulho infernal nas obras. Não se consegue dormir. Aqui não cumprem leis, só as cumprem em Portugal. A democracia só é valida nos países de origem. Fora, não há leis. São bons alunos dos americanos, semeiam desprezo, colhem ódio e terror. Porque a melhor divisão da riqueza é o saque. Poucos governam para construírem, muitos governam para destruírem.
Tudo e todos no desleixo, na não solidariedade humana, no regresso à barbárie de um povo, de uma nação. Quando os governantes não investem na literatura, é porque não sabem ler. Quando se envia vária correspondência a governantes, e não respondem, é porque são analfabetos.
E os paternalistas fazem-se presentes, com sorrisos como presentes, mas ausentes confundem, defendem não se sabe o quê quando afirmam: «é um povo independente, feliz» e acenam com a constante hipocrisia que a China é a mais rápida economia crescente no mundo; e o maior mercado mundial de poluição. Assim, a China será o maior exportador mundial de miséria, de doenças, de fome. E importar-se-ão mais centenas de autocarros e táxis, e muitos mais automóveis para petróleo ver."
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