Se há coisas que diferenciam irmãos, há outras que, inequivocamente, os unem e fazem-se copiar uns aos outros embora, logicamente, existam pequenos nadas – embora, por vezes, muito importantes –, que os diferenciam entre si.
Por exemplo, os Governos de Angola e de Portugal, embora o Governo angolano seja, pelo menos em teoria, um Governo de Coligação, são muito parecidos quando toca a assuntos que os questionem.
Muito parecidos, como os irmãos que os sustentam, em Angola é o MPLA e em Portugal é o PS e ambos afiliados da multinacional, perdão, supranacional, a Internacional Socialista.
Em Angola, tal como em Portugal, há quem, naturalmente, daí o salutar(?!) confronto de ideias, não concorde com certas matérias governativas. Em Angola, tal como em Portugal, se não se concorda, discute-se e, em último caso, os contestatários vão para a rua em manifestações.
Em Angola, tal como em Portugal, os organizadores civilizados – nesse aspecto, e apesar da Frelimo também pertencer à IS, os irmãos de Moçambique não ponderam e fazem-no logo – solicitam às autoridades competentes uma autorização de manifestação.
E aqui vem as tais “nuances” que diferenciam sempre os irmãos…
Em Angola, se o assunto não agrada o Governo provincial pura e simplesmente diz “Não autorizamos!”. Aqui o MPLA, por sinal um bom aluno no que toca à disciplina partidária, seja estudando as “normativas” portuguesas, seja as russas, ainda não consegue chegar às subtilezas do irmão socialista português.
Em Portugal, o sistema, também já são mais uns anitos de Democracia, é mais grácil e inteligente.
Há uns anos, salvo erro durante o consolado de um senhor que nunca perdia mais que 5 minutos na leitura dos jornais, as autoridades locais destacavam uns simpáticos senhores de Câmaras de vídeo em punho para filmar quem estava presente nas manifs.
Que falta de finura e que evidência tão grande.
Agora não. Autorizam-se as manifs e, astutamente, alguém – quem nunca se sabe, a culpa é uma senhora que vive para tia e morre sempre solteira – vai indagar junto dos potenciais manifestantes se, como, quem e quando pensam estar na referida manifestação.
O MPLA ainda tem muito para aprender em não ser tão intuitivo e tão opressor.
Mas como recordava, o jornalista Orlando Castro num artigo recente, o MPLA como continua a ser um bom aluno…
Por exemplo, os Governos de Angola e de Portugal, embora o Governo angolano seja, pelo menos em teoria, um Governo de Coligação, são muito parecidos quando toca a assuntos que os questionem.
Muito parecidos, como os irmãos que os sustentam, em Angola é o MPLA e em Portugal é o PS e ambos afiliados da multinacional, perdão, supranacional, a Internacional Socialista.
Em Angola, tal como em Portugal, há quem, naturalmente, daí o salutar(?!) confronto de ideias, não concorde com certas matérias governativas. Em Angola, tal como em Portugal, se não se concorda, discute-se e, em último caso, os contestatários vão para a rua em manifestações.
Em Angola, tal como em Portugal, os organizadores civilizados – nesse aspecto, e apesar da Frelimo também pertencer à IS, os irmãos de Moçambique não ponderam e fazem-no logo – solicitam às autoridades competentes uma autorização de manifestação.
E aqui vem as tais “nuances” que diferenciam sempre os irmãos…
Em Angola, se o assunto não agrada o Governo provincial pura e simplesmente diz “Não autorizamos!”. Aqui o MPLA, por sinal um bom aluno no que toca à disciplina partidária, seja estudando as “normativas” portuguesas, seja as russas, ainda não consegue chegar às subtilezas do irmão socialista português.
Em Portugal, o sistema, também já são mais uns anitos de Democracia, é mais grácil e inteligente.
Há uns anos, salvo erro durante o consolado de um senhor que nunca perdia mais que 5 minutos na leitura dos jornais, as autoridades locais destacavam uns simpáticos senhores de Câmaras de vídeo em punho para filmar quem estava presente nas manifs.
Que falta de finura e que evidência tão grande.
Agora não. Autorizam-se as manifs e, astutamente, alguém – quem nunca se sabe, a culpa é uma senhora que vive para tia e morre sempre solteira – vai indagar junto dos potenciais manifestantes se, como, quem e quando pensam estar na referida manifestação.
O MPLA ainda tem muito para aprender em não ser tão intuitivo e tão opressor.
Mas como recordava, o jornalista Orlando Castro num artigo recente, o MPLA como continua a ser um bom aluno…
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