"A crise económica e financeira internacional, segundo analistas económicos angolanos – e políticos – demasiado optimistas parece estar estanque fora das fronteiras angolanas. Para aqueles a crise não tocará no desenvolvimento exponencial de Angola. E isso parece que influenciou o Governo por quando da apresentação e votação do OGE2009.
Na discussão do OGE, para o ano que se aproxima, alguns deputados (quer da oposição quer da própria bancada do Governo) aconselharam uma revisão do mesmo dado a descida que se verificava nos preços internacionais do crude, dado que o OGE assentava, essencialmente, em premissas económicas baseadas nos preços petrolíferos.
O Governo, pela voz, salvo erro, do seu ministro das Finanças, Severim de Morais, afirmou não haver necessidade de fazer qualquer tipo de alteração porque os preços que serviram de referência aos custos e proveitos do OGE, estavam próximos de um mínimo que não seria expectável tão cedo. Creio que foram feitos cálculos para o preço do crude nos 50 USDólares/barril. Todavia não descartou uma hipotética revisão se os preços baixassem.
Passados dias verificou-se que o preço estava já abaixo dos 48 USD e com tendência a descer.
Sabendo-se que o crude angolano é dos mais “grossos” e por essa via ligeiramente penalizado face aos preços de referência é de admitir que o preço do barril do petróleo angolano esteja abaixo daqueles fasquias o que coloca o OGE aprovado dentro de parâmetros incorrectos. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui)
Na discussão do OGE, para o ano que se aproxima, alguns deputados (quer da oposição quer da própria bancada do Governo) aconselharam uma revisão do mesmo dado a descida que se verificava nos preços internacionais do crude, dado que o OGE assentava, essencialmente, em premissas económicas baseadas nos preços petrolíferos.
O Governo, pela voz, salvo erro, do seu ministro das Finanças, Severim de Morais, afirmou não haver necessidade de fazer qualquer tipo de alteração porque os preços que serviram de referência aos custos e proveitos do OGE, estavam próximos de um mínimo que não seria expectável tão cedo. Creio que foram feitos cálculos para o preço do crude nos 50 USDólares/barril. Todavia não descartou uma hipotética revisão se os preços baixassem.
Passados dias verificou-se que o preço estava já abaixo dos 48 USD e com tendência a descer.
Sabendo-se que o crude angolano é dos mais “grossos” e por essa via ligeiramente penalizado face aos preços de referência é de admitir que o preço do barril do petróleo angolano esteja abaixo daqueles fasquias o que coloca o OGE aprovado dentro de parâmetros incorrectos. (...)" (continuar a ler aqui ou aqui)
Sem comentários:
Enviar um comentário