Poderia, blá, blá, blá, mas tenho a certeza que seria chover no molhado e repisar no óbvio.
Porque hoje não estou com muita disposição de me aprofundar em questões axiomáticas e tão claras descobertas pelo representante da União Europeia (UE) em Bissau que limito-me, e com a devida vénia, transcrever parte de um texto colocado no Alto Hama (a imagem também foi ximunada de lá):
Porque hoje não estou com muita disposição de me aprofundar em questões axiomáticas e tão claras descobertas pelo representante da União Europeia (UE) em Bissau que limito-me, e com a devida vénia, transcrever parte de um texto colocado no Alto Hama (a imagem também foi ximunada de lá):
“O delegado da Comissão Europeia na Guiné-Bissau, Franco Nulli, afirmou hoje que a tentativa de assassínio do presidente guineense, João Bernardo "Nino" Vieira, "é mais um episódio escuro na história" do país.
Afinal, Franco Nulli veio hoje dizer o que tem sido dito há vários dias por mim aqui no Alto Hama, pelo Eugénio Costa Almeida no Pululu e pelo Fernando Casimiro (Didinho) no Contributo. Mais vale tarde do que nunca, apesar dos paninhos quentes da Comissão Europeia.
Franco Nulli, que falava à Agência Lusa, disse que o ataque perpetrado alegadamente por um grupo de militares contra "Nino" Vieira no dia 23 de Novembro "é também um episódio negativo" para a imagem da Guiné-Bissau.”
Talvez assim UE deva, também, começar a pensar bem se vale a pena ajudar um país que é tão rico, tão rico, tão rico [isto é expressão minha e que, penso, com toda a razão], que se abstém de ter impostos, como ainda hoje alguém, um Bissau-guineense a residir e trabalhar em Portugal, falando num programa da RDP-África “Juntar Palavras e Música”, tão bem conduzido por João Pedro Martins, o afirmou com toda a clareza (e disse desde quando, mas fiquei tão siderado em haver países tão ricos, que me passou…).
Sendo assim tão rico, porque que me recorde só há mais um país onde não se paga imposto, o Burnei, devido aos elevados lucros do petróleo, não se compreende porque a EU continua a contribuir com fundas para, por exemplo, pagar as eleições e esquecer-se que existem milhares de cidadãos da Guiné-Bissau a penar sem qualquer tipo de vencimento há já uns largos períodos.
E dizia eu que não me disporia a blablar tanto…
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