Terá sido provocação, provavelmente; terá sido um falhanço, já não tenho tanta a certeza; mas que não há dúvidas que a Coreia do Norte festejou o 4 de Julho com foguetes, lá isso é verdade.
Ora como se sabe o 4 de Julho é o dia da independência dos EUA. Ora como se sabe, estes e a Coreia do Norte continuam a amar-se como poucos; fazem lembrar aqueles casais que se odeiam de morte, inimigos nada fidagais, mas que nunca podem estar longe um do outro e, discretamente, acabam sempre por festejar os êxitos e inêxitos um do outro – e os outros que os aturem…
Por isso é que a Coreia do Norte ontem festejou o 4 de Julho com 6 ou 7 mísseis – os russos dizem que os norte-coreanos foram ainda mais festivaleiros porque foram 10 os foguetes lançados – um dos quais um ICBM, o “temível” Taepodong-2, (já aqui escalpelizado) que terá explodido cerca de 41 segundos após o lançamento – um fracasso dizem os especialistas norte-americanos –, enquanto os restantes – a maioria scuds – terão acabado nas águas do Mar do Japão a cerca de 500 milhas deste país.
Se a rápida explosão do Taepodong-2 foi sinónimo de fracasso, como assinalam os especialistas norte-americanos, ou um aviso à navegação para avisarem que se quiserem os sino-norte-coreanos podem atingir os EUA e a Austrália, isso só os estrategas e os sistemas de vigilância ocidental e os sino-norte-coreanos o podem confirmar.
Por mim, não era tão pronto a tomar como válido (fracasso) o que se quer por óbvio.
Entretanto o Japão aplicou sanções económicas e marítimas à Coreia do Norte. Será que é ela mesmo que as merece?
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