(foto Notícias Lusófonas)
São Tomé e Príncipe inicia, amanhã 30 de Julho, um período eleitoral intenso.
Amanhã será a primeira volta das presidenciais a que concorrem três candidatos - apesar do boletim de voto mencionar 5 candidatos devido ao facto do Tribunal Supremo (Constitucional) ter analisado as candidaturas posteriormente, anulando uma e um outro desistiu -; são o actual presidente, Fradique de Menezes, que se recandidata, Patrice Trovoada, e Nilo Guimarães.
No próximo dia 10 de Agosto serão as autárquicas e as regionais.
Já no Congo Democrático vão se realizar, também amanhã e em simultâneo, as presidenciais, a que concorrem cerca de 30 candidatos - os principais são o actual presidente Joseph Kabila-filho, Etienne Tshisekedi (que entrentanto decidiu boicotar juntamente com o seu partido UDPS), três dos actuais quatro vices de Kabila, Jean-Pierre Bemba e Azarias Ruberwa, apoiados pelo Ruanda, e Arthur Zahidi Ngoma, além de Nzanga Mobutu, filho de Mobutu, Pierre Pay Pay, antigo governador do Banco Central, e Antoine Gizenga, um indefetível de Patrice Lumumba -, e as legislativas a que concorrem 8000 candidatos para 500 assentos. Um processo complicado e cheio de condicionantes e incertezas e com constantes denúncias de fraudes e apoios pouco discretos.
Uma pequena nota para dizer que estas serão as eleições mais vigiadas e monitorizadas pela ONU e outras organizações internacionais europeias e africanas.
NOTA: Sobre esta matéria um artigo de Opinião no Notícias Lusófonas, que mereceu honras de Manchete, sob o título "De São Tomé ao Congo - Mudanças no Golfo?".
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