A fazer face nas palavras e na escrita de alguns jornalistas parece que é isso que irá acontecer.
A juntar à acantonização das forças militares e militarizadas como um dos primeiros passos para a Paz em Angola, e a possível integração de guerrilheiros da FLEC serem integrados nas FAA’s e na Polícia Nacional, parece que Bento Bembe irá ter um lugar no GURN. Será que vai ter um ministério da Interterritorialidade?
No mínimo seria um pouco estranho. Se bem me recordo esse era o Ministério que os Governos pós-25 de Abril criaram em Portugal para preparar a descolonização.
E o que irá Angola descolonizar? Cabinda, não me parece, senão não teria procurado assinar o acordo de cessação de fogo e os cabindenses abdicado da independência.
Ora se não é Cabinda, o que será?
Por exclusão, só recordo da região diamantífera.
De acordo com um trabalho jornalístico do matutino Diário de Notícias e tendo por base o livro de Rafael Marques, “Operação Kissonde: Os Diamantes da Humilhação e da Miséria” aquela região mais parece um Estado dentro do Estado que uma inequívoca parte integrante de Angola. É que as empresas exploradoras de diamantes e as suas associadas, empresas de segurança privada, mandam mais que a polícia Nacional.
Já no tempo colonial a Diamang comportava-se assim!!
Até quando isso vai acontecer e até quando o Executivo o vai permitir?
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