(foto ©SCHALK VAN ZUYDAM/ap – Jornal de Notícias)
Sob o signo da emigração clandestina, de escândalos financeiros, do desemprego e do eternizado diferendo que é Casamance, hoje cinco milhões de senegaleses vão procurar escolher, entre 15 candidatos presidenciáveis, o sucessor de Abdoulaye Wade, também este candidato.
Num dos pouco países africanos onde o Coup d’État ainda não aconteceu, como muito bem relembra o Jornal de Notícias, o ancestral culto africano do “mais velho” pode muito bem influenciar o resultado final.
O país de Senghor tem mostrado ter sabido assumir aquilo que o antigo académico e presidente senegalês disse, um dia, haver de acontecer: “depois de mim, a democracia”.
Vamos esperar pelos resultados e pelas reacções quer internas – nomeadamente Casamance –, quer externamente; porque muito do que acontecer no Senegal poderá influenciar a vida política e social n’ A Gambia, Guiné-Bissau e, relevantemente, na República da Guiné (Conakri).
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