África, de uma maneira geral, mas também a América Latina e a Ásia, nomeadamente o Médio Oriente, são reconhecidos, justa, ou injustamente, não está isso aqui em discussão, de manter nas suas guerrilhas privadas e particulares crianças como mercadoria para todo o uso, nomeadamente, nas frentes de batalha: as célebres crianças-soldados.
Infelizmente, parece que o célebre ditado “quem não tem pecados atire a primeira pedra” aplica-se agora aqui.
Segundo um artigo do matutino português Correio da Manhã, o exército britânico terá mandado soldados com idades inferiores a 18 anos para o conflito do Iraque contrariando um acordo assumido com a ONU – um protocolo adicional à Convenção da ONU sobre os Direitos das Crianças, no qual se estabelece os 18 anos como idade mínima para o recrutamento compulsivo e a participação em acções de guerra. Segundo o ministro britânico da Defesa, Adam Ingram, “foram “inadvertidamente” enviados para o Iraque 11 rapazes e quatro raparigas de 17 anos”.
Faz o que eu digo, não faças o que eu faço…
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ADENDA: Entretanto, e num oportuno alerta lido aqui, em Paris está a decorrer uma Conferência Internacional sobre esta problemática que tem tanto de estúpida como de injusta; não seria altura de se considerar a prática de utilização de crianças em actos de guerra como um Crime Contra a Humanidade? e levar os canalhas que fomentam este acto ao TPI?
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