05 fevereiro 2007

Tartaruga marinha santomense em perigo? - artigo

"Há cerca de um ano, São Tomé e Príncipe foi palco de um importante Encontro Internacional sobre conservação de tartarugas marinhas cujos múltiplos e principais objectivos eram: alertar para as ameaças com que esta espécie, e outras, se confrontam; tentar encontrar alternativas socioprofissionais e económicas para as famílias de pescadores e de palaiês, cuja fonte de rendimento muitas vezes se centra apenas na captura, comercialização e transformação das tartarugas marinhas; conciliação do turismo natureza com a conservação; e criação de regulamentação ambiental de enquadramento com consequentes formas de fiscalização e de monitorização.
Nesse encontro, que teve o patrocínio e acompanhamento do presidente Fradique de Menezes, dos os Ministros do Turismo e do Ambiente, entre outros representantes institucionais santomenses, e das Embaixada de França e de Portugal, foram preparadas e elaboradas recomendações que foram entregues ao Ministro do Ambiente
"...
Parte de um texto publicano no semanário Correio da Semana (STP) que pode ler, na íntegra, acedendo aqui.

1 comentário:

Anónimo disse...

Senhor Eugénio Almeida,

Enviamos-lhe esta pequena mensagem para o agradecer pelo contributo dado no jornal Correio da semana de 03 de fevereiro do corrente ano sobre a problematica de protecçao das tartarugas marinhas em S. Tomé e Principe.
Somos da ONG MARAPA, Organizaçao Santomense que trabalha na promoçao da pesca artesanal e na defesa do ambiente maritimo.
Somente, gostariamos de o informar que os tartarugueiros nunca se transformaram ou seja nunca foram reconvertidos em pescadores. Estes continuam comprando materiais para a produçao de objectos produzidos através das escamas de tartarugas. Os mesmos junto a MARAPA ja preparamos um projecto de reconversao e ja foi submetido a UICN para apreciaçao e estamos aguardando a resposta da analise e se possivel a luz verde de financiamento.
Agradecemos igualmente pela pertinencia que fez sobre a necessidade de haver uma articulaçao entre os Acordos de Pesca com a Uniao Europeia alertando assim aos nossos governantes que se deve fazer muito mais para a protecçao destas espécies em vias de extinsao.
Temos muitas dificuldades em encontrar fundos para os trabalhos de rotina ou seja os trabalhos de patrulhamento das praias que até a data presente foi toda ela suportada pelo RAPAC (rede das areas protegidas da Africa Central), FFEM ( Fundo francês para o Ambiente Mundial) e do Programa Speces Phares da UE. Estes finnaciamentos sao de mais em mais dificil e nao sabemos ainda qual sera o futuro dos mesmos.
Hoje, a nossa reflexao é baseada sobre o auto financiamento do programa através do desenvolvimento de actividades do ecoturismo a base comunitaria onde uma parte do beneficio é revertido para o programa de financiamento das tartarugas marinhas;

Mais uma vez os nossos sinceros agradecimentos e pensamos ser bastante importante ficarmos em contacto.

Director Executivo
Manuel Jorge de Carvalho do Rio
MARAPA