Ou seja, pela primeira vez a China apoiou sem tibiezas – será que sim? – a tentativa da ONU e da União Africana em colocar tropas na martirizada zona do Darfur. Relembremos que a China é a principal cliente de hidrocarbonetos sudaneses, a maioria explorados na, ou próximo da, região do Darfur.
Mas se a surpresa da unanimidade é de realçar, também não deixa de se destacar o facto da Resolução 1769 (2007) fazer referência ao capítulo VII da Carta das Nações Unidas (e não artigo 7º como alguns órgãos informaram, o que demonstra desconhecimento da Carta; bastava-lhes aceder ao portal das Nações Unidas, na secção “peacekeeping” e lerem a notícia ou no Centro de Notícias da ONU; por vezes notícias vindas de assessores e lobies de informação é mais rápida e não cansa).
Que a resolução 1769 (2007) não seja só mais uma para “calar” a gritante raiva da opinião pública e tudo acabe na mesma por falta de militares que possam ir para o Sudão.
Relembremos como tem sido inoperante a AMIS; ou será que a brigada da SADC é já para ir para o Darfur?
E só se lamenta que a resolução só preveja Outubro como data limite para colocar as tropas no terreno.
Relembremos como tem sido inoperante a AMIS; ou será que a brigada da SADC é já para ir para o Darfur?
E só se lamenta que a resolução só preveja Outubro como data limite para colocar as tropas no terreno.
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NOTA: Sobre esta matéria ver o artigo publicado n' , edição 29, sob o título "ONU e UA fazem valer a força da razão sobre a razão da força"
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