Há muito, e por respeito aos guineenses que não abordo aqui, ou em outros lugares, nada sobre a Guiné-Bissau. E, acreditem, não tem faltado material mais do que suficiente para sobre este país lusófono – sê-lo-á? – se falar. Ontem, por exemplo – e já nem é a primeira vez – a RTP-África falou na situação dos estudantes-bolseiros guineenses, que se encontram a estudar numa “cooperante” Universidade moscovita, sob os quais pende a possível expulsão das instalações da citada Universidade, a “Universidade Amizade dos Povos” – viva a solidariedade internacionalista – dado que o Governo Bissau-guineense não paga há já um largo tempo as propinas dos referidos estudantes (ver aqui ou aqui).
E, o mais grave, é que alguns já acabaram os seus cursos, a maioria, ou mesmo todos, com aplicações imediatas na economia e no desenvolvimento do País, e vêem-se na contingência de serem expulsos e ficarem sem os referidos Diplomas.
Se há dinheiro para comprar um carro novo, passando por cima de terceiros e sem qualquer rebuço, para ofertar à extremosa mãe de uma alta personalidade guineense, também o Governo tem a obrigação moral de pagar as propinas dos seus estudantes que desejam regressar para ajudar a reconstruir o País.
Enquanto isso, pessoas da sociedade civil procuram refúgio em escritórios da ONU porque são perseguidas pelas suas opiniões, ou em lugares de culto porque não querem manter algumas já estranhas e endógenas tradições na moderna sociedade global, apercebem-se que certos comícios políticos são pagos com fundos provenientes sabe-se lá de onde, com, recentemente, o Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento denunciou, a Liga Guineense dos Direitos Humanos subsiste com a ajuda externa, o sul guineense está, sub-repticiamente, a ser acusado, por quem, não se definem, mas algumas são vozes internas, de apoiar o narco-tráfico, etc., etc., etc.
Que interessante seria se os financiadores e os doadores começassem a vasculhar certas contas bancárias e como elas têm engrossado e não parecem ser contas do Estado, porque só assim se justifica os funcionários continuarem a não receber a tempo e horas e os estudantes verem os seus canudos por um… “canudo”.
Mas o mais interessante foi ter lido no blogue “Africanidades” que uma estátua de bronze foi furtada e não se sabe por onde ela anda. Desconfia-se, mas não se sabe. É que o bronze derretido ainda dá algum dinheiro…
Se há dinheiro para comprar um carro novo, passando por cima de terceiros e sem qualquer rebuço, para ofertar à extremosa mãe de uma alta personalidade guineense, também o Governo tem a obrigação moral de pagar as propinas dos seus estudantes que desejam regressar para ajudar a reconstruir o País.
Enquanto isso, pessoas da sociedade civil procuram refúgio em escritórios da ONU porque são perseguidas pelas suas opiniões, ou em lugares de culto porque não querem manter algumas já estranhas e endógenas tradições na moderna sociedade global, apercebem-se que certos comícios políticos são pagos com fundos provenientes sabe-se lá de onde, com, recentemente, o Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento denunciou, a Liga Guineense dos Direitos Humanos subsiste com a ajuda externa, o sul guineense está, sub-repticiamente, a ser acusado, por quem, não se definem, mas algumas são vozes internas, de apoiar o narco-tráfico, etc., etc., etc.
Que interessante seria se os financiadores e os doadores começassem a vasculhar certas contas bancárias e como elas têm engrossado e não parecem ser contas do Estado, porque só assim se justifica os funcionários continuarem a não receber a tempo e horas e os estudantes verem os seus canudos por um… “canudo”.
Mas o mais interessante foi ter lido no blogue “Africanidades” que uma estátua de bronze foi furtada e não se sabe por onde ela anda. Desconfia-se, mas não se sabe. É que o bronze derretido ainda dá algum dinheiro…
Igualmente interessante é verificar, por exemplo, que Bissau está dia sim, dia sim, às escuras e sem água potável porque, segundo Faustino Cunha, porta-voz da Empresa de Electricidade e Águas (EAGB), faltam verbas para a compra do gasóleo para alimentar a central eléctrica da capital.
Também relevante é o facto de quatro empresas de prospecção do petróleo no offshore da Guiné-Bissau (Petroguin, da Guiné-Bissau, Premier Oil, da Grã-Bretanha, e as norte-americanas Oxidental Petroleum (Oxy) e Esterling, ambas sedeadas em Houston) terem agendado para Lisboa, no próximo dia 30, uma reunião para preparar o orçamento de operações futuras de prospecção.
E, entretanto, que interessante seria se os financiadores e os doadores começassem a vasculhar certas contas bancárias e como elas têm engrossado e não parecem ser contas do Estado…
E, entretanto, que interessante seria se os financiadores e os doadores começassem a vasculhar certas contas bancárias e como elas têm engrossado e não parecem ser contas do Estado…
Inicialmente publicado como "Manchete" no , sob o título "Ricos muito mais ricos, pobres bem mais pobres"
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