"Já bastas vezes me fizeram esta pergunta e outras similares. O que vês em África, o que é África, a que sabe África, o que gostas em África e, a mais pertinente e decisiva, porque é, simultaneamente, aquela que também nós africamos fazemos mais vezes: para onde vai África?
África é um continente que não se define, não se vê, não se saboreia. África, tal como Savimbi o dizia para Angola, não se gosta ou desgosta, sente-se.
África, para os nascidos ou não aqui, é um continente que embrenha nas pessoas, como um vírus; que nos penetra no nosso mais profundo âmago, como a água que bebemos; que nos enleia, como uma jibóia ondulante.
África é como uma surucucu. Enorme, cativante, perigosa e mortal; ou seja, bela e cobiçável. (...)" (continuar a ler aqui)
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