A dívida de São Tomé e Príncipe está, aos poucos, ser perdoada pelos seus principais credores, nomeadamente no chamado Clube de Paris (CP) – difere do Clube de Londres, actualmente pouco activo – onde predominam os credores bilaterais. O acordo com o CP aconteceu em Maio de 2007.
Depois do Banco Mundial e do FMI, foi há dias Alemanha, agora perspectiva-se que Angola (nas relações bilaterais é o maior país-credor), Portugal, Rússia, França e Itália e espera-se, também, que China e Argélia o façam.
Como STP não tem relações com a China – porque presumo que quando falam em China não é Taiwan –, torna-se interessante saber como e de quando é a dívida e como os chineses irão se satisfazer pelo perdão.
É que um dos ajustamentos ao perdão passa pela reconversão da dívida em benefício dos santomenses, nomeadamente o combate à pobreza.
Mas sabemos que os chineses estão muito para além da pobreza. Se ela não combate a interna como se preocupará com a dos outros.
Todavia, parece que STP é rico em hidrocarbonetos, não o é?...
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