Quaisquer que fossem os motivos que levaram à sua detenção, nada pode admitir o que abaixo – e só em parte – retranscrevo a partir de notícias lidas aqui e aqui.
Num país elogiado pela Nações Unidas por ter melhorado na defesa dos Direitos Humanos, coisas destas acontecerem, mais do que trágicas, são totalmente inadmissíveis.
“Foram encontrados mais doze corpos dos detidos mortos por asfixia numa esquadra em Muxinda, município de Capenda Camulemba. Nove corpos estavam no rio e três nas imediações da esquadra da Polícia. A revelação é da Associação para o Desenvolvimento da Baixa de Cassanje.
«Foram descobertos mais nove corpos na ponte do rio Cuango pelos “Alfa 5”, que é a segurança da empresa SDM e três corpos na Cambota, que é defronte à esquadra da polícia», indicou esta manhã, à Ecclesia, o presidente da citada associação, José Fufuta. A descoberta dos corpos foi feita ontem ao fim da tarde.
O mesmo responsável denunciou a prisão do secretário da sua organização para a Informação, André Cambolo, pela polícia em Muxinda, em retaliação pela divulgação da tragédia.”
Um jurista angolano, Director do Departamento Nacional dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça, já veio criticar esta situação e qualificá-la de “...um homicídio qualificado grave por se tratar de morte por insistência acompanhada de outra agravante, que foi a prisão ilegal a que foram sujeitos os malogrados”.
Num país elogiado pela Nações Unidas por ter melhorado na defesa dos Direitos Humanos, coisas destas acontecerem, mais do que trágicas, são totalmente inadmissíveis.
“Foram encontrados mais doze corpos dos detidos mortos por asfixia numa esquadra em Muxinda, município de Capenda Camulemba. Nove corpos estavam no rio e três nas imediações da esquadra da Polícia. A revelação é da Associação para o Desenvolvimento da Baixa de Cassanje.
«Foram descobertos mais nove corpos na ponte do rio Cuango pelos “Alfa 5”, que é a segurança da empresa SDM e três corpos na Cambota, que é defronte à esquadra da polícia», indicou esta manhã, à Ecclesia, o presidente da citada associação, José Fufuta. A descoberta dos corpos foi feita ontem ao fim da tarde.
O mesmo responsável denunciou a prisão do secretário da sua organização para a Informação, André Cambolo, pela polícia em Muxinda, em retaliação pela divulgação da tragédia.”
Um jurista angolano, Director do Departamento Nacional dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça, já veio criticar esta situação e qualificá-la de “...um homicídio qualificado grave por se tratar de morte por insistência acompanhada de outra agravante, que foi a prisão ilegal a que foram sujeitos os malogrados”.
Realmente a memória dos homens parece ser curta. Já parece esquecido o drama da prisão de Montepuez, em Novembro de 2000, e também mortos por asfixia.
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