01 dezembro 2004

Dia Mundial do HIV/SIDA/AIDS

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(
Infelizmente só agora ’16,35, horas TMG’ posso colocar este apontamento; desde as 13,30 que estou para o colocar. As minhas desculpas pelo atraso.)


Desde finais dos anos 70, mais de 23 milhões de pessoas perderam a vida devido à SIDA. Dos 38 milhões de pessoas que vivem com o VIH/SIDA mais de metade têm menos de 25 anos e perto de dois terços são mulheres. No ano passado, cerca de 2.000 bebés foram contaminados pelo VIH durante a gravidez, o parto ou através do leite materno. A SIDA já deixou mais de 14 milhões de crianças órfãs. A juntar ao sofrimento pela perda dos pais, estas crianças ficam extremamente vulneráveis à fome, à doença, à exploração e à discriminação. As avós e as famílias alargadas, sempre que podem, cuidam destas crianças, mas muitas delas estão à beira da ruptura.” In:
UNICEF

A pandemia do último quartel do Século XX e que não se fez rogada para continuar em pleno Século XXI, um século que se quer da esperança e da luz.
Infelizmente o Sida parece não estar pelos ajustes. Entre 2001, de quando é este mapa, e este ano já foram infectados mais de 4 MILHÕES de pessoas. Até ao final do ano, mais de 39,5 milhões de pessoas estarão infectadas, das quais 17,6 serão mulheres.
Infelizmente África continua a ser a mais afectada; de acordo com a ONUSIDA a região subsahariana alberga mais de 60% dos infectados em todo o Mundo.
Por exemplo, em Angola e só na região de Luanda foram registados, oficialmente, cercas de 6200 novos casos entre 1985 e 2004, com a preocupação maior estar no facto da grande maioria dos infectados estarem na casa dos 20/40 anos; registe-se, no entanto, que de acordo com números oficiais, Angola (conforme cita o Apostolado, contrariando a cor do Mapa) só regista cerca de 5% de infectados entre a sua população .
Em Malawi, devido ao Sida, morrem, por ano, cerca de 85 mil pessoas - a maioria despreza o sistema médico oficial e os retrovirais e procura apoio junto dos curandeiros;
Na Swazilândia está a maior percentagem mundial de infectados. Cerca de 38,8% da sua população está infectada pela pandemia.
Dado que as campanhas parecem não ter qualquer efeito prático e porque só cerca de 7% têm acesso aos retrovirais – e porque a igreja Católica também, por vezes, parece não querer ajudar com as sua ideias retrógradas, como considerar o drama do Sida como uma “patologia de espírito” e uma "imunodeficiência dos valores morais” –, para quando uma vacina eficaz de combate ao HIV/Sida?
Talvez por isso, o Brasil tenha decidido desrespeitar as normas internacionais e produzir, já a partir de 2005 e sem a respectiva autorização, 3 dos 5 principais medicamentos para o Sida.

1 comentário:

Martin Pawley disse...

Tres de cada catro persoas que morren vítimas da SIDA viven na África subsahariana; quizá por iso a SIDA deixou hai anos de ser noticia nos informativos do chamado "pimeiro mundo".

Fixen sobre o tema un post longo, mas con poucas palavras: http://pawley.blogalia.com/historias/23809

Unha aperta!