É definitivo.
A Frelimo e Armando Guebuza foram os grandes vencedores das eleições de 1 e 2 de Dezembro.
Segundo a CNE a Frelimo conquistou 160 assentos na Assembleia, enquanto a Renamo-UE não foi além dos 90 deputados. Uma Assembleia da República bi-partidária, onde os pequenos partidos como o Partido para a Paz, Democracia e Desenvolvimento (PDD) não conseguiu atingir o mínimo de 5% de votos exigíveis para ter algum representante na Assembleia.
Por sua vez, nas presidenciais, Guebuza foi eleito por 64,74% dos eleitores que se dignaram a colocar o seu papelinho nas urnas; Dhlakama, da Renamo-UE, foi o grande derrotado obtendo unicamente 31,74% dos votos escrutinados. Por sua vez, Raul Domingos apoiado pelo PDD, ficou-se pelos 2%.
De qualquer das formas ainda não são resultados finais, dado o ConselhoConstitucional tará que validar os resultados anunciados pela CNE pelo que terá 40 dias para analisar o processo, bem como analisar eventuais irregularidades ou recursos.
No meio disto, uma certeza ressalta. Se alguém ganhou, não me parece que tenha sido Moçambique nem a democracia moçambicana, quando numas eleições se registam mais de 2/3 de abstenções (de 9 milhões só 3 votaram) e são necessários quase um mês para o escrutínio.
Faz-me lembrar a inocente pergunta que li na bazonga da kilumba.
1 comentário:
Olhe, a mim quer-me parecer é que deveria se preocupar mais com a sua Angola.
Ao menos em Moçambique existem eleições. Fraudulentas ou não, isso é outra história. Se acha que a democracia em Moçambique não ficou a ganhar, o que dizer da sua Angola, que vive uma situação de inconstitucionalidade escandalosa à anos?
Curioso, que nos últimos anos nunca ouvi falar de eleições em Angola. Porque será?
Não fale do que não sabe.
Ou melhor, não fale do quintal dos outros, quando o seu está tão, ou mais imundo, que esses de que o senhor fala!
Sem ressentimentos, feliz natal!
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