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Por muito menos os “polícias do Mundo” já intervieram em locais mais recônditos deste Planeta.
Sabemos que sempre houve todo o tipo de pirataria, nomeadamente, e é esta a que faço referência, a marítima, com particular destaque para o Mar da China e para os mares envolventes das ilhas e ilhéus que formam os arquipélagos indonésio e vizinhos.
Mas o que se passa na Somália – ainda acredito que em África existe um País chamado Somália e membro da União Africana e das Nações Unidas – é não só lamentável como incompreensível o desplante e a liberdade como operam os piratas.
Até há pouco eram pequenas embarcações ou navios de reduzido porte. Hoje, ou ontem, tudo foi suplantado com o desvio de um superpetroleiro saudita – transporta qualquer coisa como a sua produção diária de hidrocarbonetos e que levou à subida do crude, interessante… – e de um cargueiro chinês, com pavilhão de Hong Kong, que transportava cereais e um pesqueiro do Kiribati. Tudo no no Golfo de Ádem, entre a Somália e o Iémen, antes este era o “país-abrigo” dos piratas. Mudaram-se interesses…
Segundo dizem há barcos de guerra franceses, russos e norte-americanos na zona. Mas parece que não há nada que desmotive os piratas. E, calmamente, levam os seus produtos pirateados para a Somália…
Até quando vai a Comunidade Internacional permitir que piratas façam gato-sapato das forças navais e não exijam aos Polícias do Mundo que cumpram a sua parte.
Ou será que querem que a Somália desapareça de vez e ali recrearem uma nova divisão berlinesca?
Se nos recordarmos que ainda ontem o seu presidente, cujo governo e exército(?) são apoiados pelos etíopes, afirmava que o país estava em colapso e que as legitimadas autoridades somalis e os aliados só controlavam as cidades de Mogadíscio, a capital, e de Baidoa e que tudo o resto, nomeadamente alguns dos principais portos somalis, estariam nas mãos dos islâmicos da UTI e de outros rebeldes extremistas que, segundo se fala, apoiam e suportam a pirataria…
1 comentário:
Essa situação dos piratas mostra com a Somália não tem lei e nem governo. Espero que a ONU tome alguma solução, de maneira pacífica, caso contrário mais sangue será derramado nesse conturbado país.
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