O que se passou ontem em Mumbai (Bombaim) é o sinal claro que o terrorismo, do mais baixo e bárbaro que se possa imaginar, continua a pensar – e se pensa, não hesita em executar – que as diferenças ideológicas, sociais, antropológicas, económicas, em suma, as diferenças, se resolvem com tiros, com bazukadas, com reféns, com atentados.
E o desplante com que fazem isto, inclusive seleccionar quem queriam raptar e, ou, matar tornam estes casos ainda mais preocupantes. Prova-o as inúmeras vítimas mortais e ferias e raptadas.
E quem fala nos atentados de ontem de Mumbai, dever-se-á, também, falar no ataque pirata que, ainda hoje, aconteceu na Costa Ocidental de África, ao largo da Serra Leoa, ou os que sistematicamente e ao arrepio das esquadras que parecem já haver no Golfo de Adém, os piratas vão levando a efeito nas costas do Corno de África.
E se nos recordarmos que uma corveta indiana parece ter destruído um dos barcos-piratas principais, ao largo da Somália e a organização – pelo aparato e coordenação, teve de ser uma empresa bem organizada – que reivindicou os atentados, a Decann Mujahideen, é desconhecida, então, talvez possamos juntar dois mais dois…
Por isso, é, no mínimo, perigoso começar, tal como já fizeram alguns responsáveis indianos, a “bombardear” acusações quanto à proveniência dos bárbaros assassinos; não consigo dizer terroristas ou militantes islâmicos porque estes, ainda assim e em princípio, têm objectivos que vão para além do simples terror ou destruição!
E o desplante com que fazem isto, inclusive seleccionar quem queriam raptar e, ou, matar tornam estes casos ainda mais preocupantes. Prova-o as inúmeras vítimas mortais e ferias e raptadas.
E quem fala nos atentados de ontem de Mumbai, dever-se-á, também, falar no ataque pirata que, ainda hoje, aconteceu na Costa Ocidental de África, ao largo da Serra Leoa, ou os que sistematicamente e ao arrepio das esquadras que parecem já haver no Golfo de Adém, os piratas vão levando a efeito nas costas do Corno de África.
E se nos recordarmos que uma corveta indiana parece ter destruído um dos barcos-piratas principais, ao largo da Somália e a organização – pelo aparato e coordenação, teve de ser uma empresa bem organizada – que reivindicou os atentados, a Decann Mujahideen, é desconhecida, então, talvez possamos juntar dois mais dois…
Por isso, é, no mínimo, perigoso começar, tal como já fizeram alguns responsáveis indianos, a “bombardear” acusações quanto à proveniência dos bárbaros assassinos; não consigo dizer terroristas ou militantes islâmicos porque estes, ainda assim e em princípio, têm objectivos que vão para além do simples terror ou destruição!
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