Quando não é porque um qualquer tirano está afrente de um depauperado e aflito Pais e não quer sair por nada deste Mundo – nem do outro – e goza do apoio descarado de alguns “amigos”;
Quando não são umas quaisquer eleições, mesmo que hipoteticamente possam estar viciadas à partida, mas que sejam eleições e recebam o rótulo de democratas, correctas e justas;
Quando não é um presidente que cai em desgraça porque o partido que o sustentava mudou de “senhor” e este está sob vigilância judicial por razões que, só por si, seriam normais para que nem tivesse tomado posse como líder partidário, quanto mais obrigar o partido a derrubar” o seu anterior presidente e presidente do Pai;
Quando não é um qualquer barco de um grupo de ricaços europeus que, apesar de todos os avisos, gostam de sentir a adrenalina que já não conseguem obter na Europa e se aventuram pelas “impróprias” águas somalis à espera de um qualquer rapto e poderem dizer aos netos que foram salvos por uma qualquer secção de um qualquer exército especial do seu País;
Quando já todos estão calados e esquecidos de Darfur e dos crimes contra a Humanidade que ali se tem praticado;
Aparece sempre qualquer coisinha em África para relembrar que aquele é um Continente a manter incandescente porque há muito material bélico em stock para ser vendido e matérias-primas para explorar ao preço mais reduzido, mesmo que, para isso, se tenha de pôr vizinhos contra vizinhos, povos contra povos, provocar a morte de inocentes civis, ou, melhor ainda, criar milhares de refugiados para uns quantos poderem aparecer como salvadores humanitários e vociferarem contra o status quo do momento.
É isso o que se passa na República Democrática do Congo nas ricas regiões do Kivu.
Existe uma MONUC que nada faz, foge – repito FOGE – juntamente com o exército regular de Joseph Kabila Jr. e de xx (filho de Mobutu), as FARDC, face aos rebeldes tutis Banyamulengue, do Congresso Nacional para a Defesa do Povo (CNDP), do excomungado (sê-lo-á?) general Laurent Nkunda.
Aparece uma União Europeia, liderada por uma França e Reino Unido, muito aflita a pedir protecção aos refugiados e avisar que estamos perante uma nova catástrofe humanitária, mas esquecendo-se, como convém, que muito do material bélico ali presente tem por remetente os países europeus, nomeadamente aqueles dois bons samaritanos.
Não vemos a União Africana, cada vez mais decrépita e inerte – tal como outras organizações regionais e linguísticas – a exigir uma pronta intervenção, diplomática ou mesmo militar, dos países aliados para pôr fim aos problemas na região. Só se ouve as vozes críticas e preocupadas dos analistas políticos.
E, depois, constatamos que alguns países procuram conceber Conferências para a resolução do conflito, com a participação de outros países que nada têm de proximidade político-militar, nem diplomática, com a região, enquanto outros vão mantendo um silêncio discreto só cortado por declarações avulsas de possíveis intervenções de países terceiros no conflito na linha do que, já anteriormente, tinham feito.
E é assim que, um País que procura consolidar a sua Paz interna – esquece-se, ou parece fazer gala de o esquecer, o que se passa em Cabinda – e o desenvolvimento social e económico do seu Povo e um outro País que, só por acaso, tem a maior e mais gigantesca inflação do Mundo, um Povo à míngua, e um tirano que não quer largar o poder, se perfilam para intervir num conflito quase regional para darem uso ao seu volumoso armazém belígero e manterem ocupados os seus “funcionários” castrenses – os diamantes também se acabam...
Por onde é que, realmente, anda a União Africana e a sua vontade na resoluções de conflitos? Porque esperou tanto tempo para convocar uma Conferência em Nairobi?
Será que só aparecerá quando a África Central estiver totalmente em chamas? Esquecem-se que os históricos ventos da região são sempre inconstantes e que as chamas se podem propalar para as chanas e nharas ou savanas vizinhas descontroladamente?
Ou querem que apareçam os habituais “médicos” com as suas promessas de ajuda desde que, não esquecendo, comprem tudo aos países deles e forneçam as matérias-primas necessárias e carecidas a custos baixos, muito baixos.
Na região pode não haver petróleo, normalmente o produto associado a conflitos regionais, mas há, e com fartura, minérios – quase únicos e ali unicamente localizados – que são necessários para as novas tecnologias.
Antes quem dominava o Rimland, dominava o Heartland; e quem dominasse o Heartland dominaria o Mundo. Hoje, quem domina as matérias-primas para as chamadas novas tecnologias claramente pode dominar o Mundo, nem que, para isso, se tenha de fabricar portáteis/pochettes.
E, por isso a corrida é desenfreada sem que olhem aos meios utilizados para esse fim!
Mesmo que, para isso, seja necessário incendiar uma região. E, se for em África… como já estão habituados!
Quando não são umas quaisquer eleições, mesmo que hipoteticamente possam estar viciadas à partida, mas que sejam eleições e recebam o rótulo de democratas, correctas e justas;
Quando não é um presidente que cai em desgraça porque o partido que o sustentava mudou de “senhor” e este está sob vigilância judicial por razões que, só por si, seriam normais para que nem tivesse tomado posse como líder partidário, quanto mais obrigar o partido a derrubar” o seu anterior presidente e presidente do Pai;
Quando não é um qualquer barco de um grupo de ricaços europeus que, apesar de todos os avisos, gostam de sentir a adrenalina que já não conseguem obter na Europa e se aventuram pelas “impróprias” águas somalis à espera de um qualquer rapto e poderem dizer aos netos que foram salvos por uma qualquer secção de um qualquer exército especial do seu País;
Quando já todos estão calados e esquecidos de Darfur e dos crimes contra a Humanidade que ali se tem praticado;
Aparece sempre qualquer coisinha em África para relembrar que aquele é um Continente a manter incandescente porque há muito material bélico em stock para ser vendido e matérias-primas para explorar ao preço mais reduzido, mesmo que, para isso, se tenha de pôr vizinhos contra vizinhos, povos contra povos, provocar a morte de inocentes civis, ou, melhor ainda, criar milhares de refugiados para uns quantos poderem aparecer como salvadores humanitários e vociferarem contra o status quo do momento.
É isso o que se passa na República Democrática do Congo nas ricas regiões do Kivu.
Existe uma MONUC que nada faz, foge – repito FOGE – juntamente com o exército regular de Joseph Kabila Jr. e de xx (filho de Mobutu), as FARDC, face aos rebeldes tutis Banyamulengue, do Congresso Nacional para a Defesa do Povo (CNDP), do excomungado (sê-lo-á?) general Laurent Nkunda.
Aparece uma União Europeia, liderada por uma França e Reino Unido, muito aflita a pedir protecção aos refugiados e avisar que estamos perante uma nova catástrofe humanitária, mas esquecendo-se, como convém, que muito do material bélico ali presente tem por remetente os países europeus, nomeadamente aqueles dois bons samaritanos.
Não vemos a União Africana, cada vez mais decrépita e inerte – tal como outras organizações regionais e linguísticas – a exigir uma pronta intervenção, diplomática ou mesmo militar, dos países aliados para pôr fim aos problemas na região. Só se ouve as vozes críticas e preocupadas dos analistas políticos.
E, depois, constatamos que alguns países procuram conceber Conferências para a resolução do conflito, com a participação de outros países que nada têm de proximidade político-militar, nem diplomática, com a região, enquanto outros vão mantendo um silêncio discreto só cortado por declarações avulsas de possíveis intervenções de países terceiros no conflito na linha do que, já anteriormente, tinham feito.
E é assim que, um País que procura consolidar a sua Paz interna – esquece-se, ou parece fazer gala de o esquecer, o que se passa em Cabinda – e o desenvolvimento social e económico do seu Povo e um outro País que, só por acaso, tem a maior e mais gigantesca inflação do Mundo, um Povo à míngua, e um tirano que não quer largar o poder, se perfilam para intervir num conflito quase regional para darem uso ao seu volumoso armazém belígero e manterem ocupados os seus “funcionários” castrenses – os diamantes também se acabam...
Por onde é que, realmente, anda a União Africana e a sua vontade na resoluções de conflitos? Porque esperou tanto tempo para convocar uma Conferência em Nairobi?
Será que só aparecerá quando a África Central estiver totalmente em chamas? Esquecem-se que os históricos ventos da região são sempre inconstantes e que as chamas se podem propalar para as chanas e nharas ou savanas vizinhas descontroladamente?
Ou querem que apareçam os habituais “médicos” com as suas promessas de ajuda desde que, não esquecendo, comprem tudo aos países deles e forneçam as matérias-primas necessárias e carecidas a custos baixos, muito baixos.
Na região pode não haver petróleo, normalmente o produto associado a conflitos regionais, mas há, e com fartura, minérios – quase únicos e ali unicamente localizados – que são necessários para as novas tecnologias.
Antes quem dominava o Rimland, dominava o Heartland; e quem dominasse o Heartland dominaria o Mundo. Hoje, quem domina as matérias-primas para as chamadas novas tecnologias claramente pode dominar o Mundo, nem que, para isso, se tenha de fabricar portáteis/pochettes.
E, por isso a corrida é desenfreada sem que olhem aos meios utilizados para esse fim!
Mesmo que, para isso, seja necessário incendiar uma região. E, se for em África… como já estão habituados!
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