Quando estou errado gosto de retractar-me e, sempre que possível, rectificar o erro: ontem escrevi aqui que Nino falou ao país via porta-voz. Foi isso que a generalidade da Comunicação Social portuguesa deu à estampa por via de uma nota da LUSA.
Mas como a verdade deve ser dita, vi hoje na RTP-África que afinal Nino falou ao Povo, com aquela expressão de quem nada deve e a quem quiseram tirar um chupa-chupa.
Ou será, como os dois analistas contactados pelo Jornal de Notícias referiram, Nino se quer mostrar como uma vítima “perante a sociedade e os países daquela região de África” e, em caso disso implantar o Estado de sítio para que os resultados das eleições, que, quer alguns queiram quer não, foram contrários aos interesses do Presidente; Gomes Jr não quer o reforço da autoridade do Presidente, ao contrário deste, e nunca ninguém explicou como um partido, o PRID, que se reflectia em Nino apareceu do nada e com tanto kumbu… para já não falar das acusações atempadas de Gomes Jr e de Kumba Ialá a “Nino” Vieira. Acusações que lhes valeram umas visitas à PGR Bissau-guineense mas que nunca foram levadas, até ao presente, a Tribunal. Porque será?
Como também ainda não explicou como e porquê contactou primeiro o seu homólogo senegalês, que colocou logo um avião à sua disposição, não contactou o CEMGFA, general Tagmé Na Wai – ah! sim, estava doente e só por isso, de acordo com a conversa tida por Wade com o correspondente da RFI, não poderia ser associado ao Putsch – e como o tiroteio durou três horas sem que os restantes militares tenham tido qualquer interferência conhecido para acabar com o ataque.
Factos estranhos que ocorreram na madrugada de domingo de 23 de Novembro. Tão estranhos que um Putsch foi liderado por um subalterno da marinha, por acaso já indicado por uma qualquer tentativa de Golpe, de Agosto passado – estranho, não é? –, colocado a vários quilómetros de distância da capital, que parece seria do conhecimento do Ministério da Administração Interna sem que este pusesse a recato o casal presidencial – que nada sofreu em três horas de tiros e morteiros, dado parece ter ficado acolhido numa sala do interior da casa, que só sofreu embates de balas na parede exterior e um pequeno buraco no tecto; diga-se um buraco um pouco estranho pelo formato, mas como não sou perito em balística… – e o líder do Putsch já terá sido detido, faltando saber se alguma vez se apresentará a Tribunal. Basta recordar como terá desaparecido Ansumane Mané…
Mas como a verdade deve ser dita, vi hoje na RTP-África que afinal Nino falou ao Povo, com aquela expressão de quem nada deve e a quem quiseram tirar um chupa-chupa.
Ou será, como os dois analistas contactados pelo Jornal de Notícias referiram, Nino se quer mostrar como uma vítima “perante a sociedade e os países daquela região de África” e, em caso disso implantar o Estado de sítio para que os resultados das eleições, que, quer alguns queiram quer não, foram contrários aos interesses do Presidente; Gomes Jr não quer o reforço da autoridade do Presidente, ao contrário deste, e nunca ninguém explicou como um partido, o PRID, que se reflectia em Nino apareceu do nada e com tanto kumbu… para já não falar das acusações atempadas de Gomes Jr e de Kumba Ialá a “Nino” Vieira. Acusações que lhes valeram umas visitas à PGR Bissau-guineense mas que nunca foram levadas, até ao presente, a Tribunal. Porque será?
Como também ainda não explicou como e porquê contactou primeiro o seu homólogo senegalês, que colocou logo um avião à sua disposição, não contactou o CEMGFA, general Tagmé Na Wai – ah! sim, estava doente e só por isso, de acordo com a conversa tida por Wade com o correspondente da RFI, não poderia ser associado ao Putsch – e como o tiroteio durou três horas sem que os restantes militares tenham tido qualquer interferência conhecido para acabar com o ataque.
Factos estranhos que ocorreram na madrugada de domingo de 23 de Novembro. Tão estranhos que um Putsch foi liderado por um subalterno da marinha, por acaso já indicado por uma qualquer tentativa de Golpe, de Agosto passado – estranho, não é? –, colocado a vários quilómetros de distância da capital, que parece seria do conhecimento do Ministério da Administração Interna sem que este pusesse a recato o casal presidencial – que nada sofreu em três horas de tiros e morteiros, dado parece ter ficado acolhido numa sala do interior da casa, que só sofreu embates de balas na parede exterior e um pequeno buraco no tecto; diga-se um buraco um pouco estranho pelo formato, mas como não sou perito em balística… – e o líder do Putsch já terá sido detido, faltando saber se alguma vez se apresentará a Tribunal. Basta recordar como terá desaparecido Ansumane Mané…
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