07 março 2009

Nas vésperas de visita do Papa a Angola…

(imagem O Apostolado)

Em vésperas da visita de Sua Santidade, o Papa Bento XVI, a Angola e Camarões, naquela que, parece, é a sua primeira visita ao continente africano, é lamentável que notícias como as que tão, profusamente, temos estado a ouvir, televisionar e ler, sobre o problema de uma criança que abortou, sejam notícias e pelas piores razões.

Na concepção de certos eclesiásticos um aborto – queria acreditar que o Vaticano por muito que condenasse a IVG não iria se pronunciar, no caso concreto, mas parece que estava enganado – de uma criança estuprada por um familiar, quase directo, é mais grave e sujeito à excomunhão do que a violação.

Segundo parece,
para o Vaticano, e de acordo com o cardeal Giovanni Battista Re, da Congregação para os Bispos, os fetos (seriam gémeos) geradas no acto da violação teriam "o direito de viver" e por isso é crime o aborto que os médicos – também eles excomungados – lhe fizeram; ou seja, é mais grave o aborto, mesmo que para defesa da vida da criança violada, do que a violação perpetrada pelo padrasto.

Mãe, médicos e criança foram excomungadas. O padrasto, o violador, NÃO!!!!!

E depois queixem-se que há cada vez menos pessoas a enveredarem por estes ínvios e insondáveis caminhos da Igreja…

1 comentário:

Anónimo disse...

O papa veio á Luanda e o Governo de Jose Eduardo Dos Santos, escondeu a miseria do povo. Nao sei se o papa pediu ao Jose Eduardo dos Santos para soltar o nosso General Miala, que muito ajudou o pais e que hoje é preso privado do presidente e seus complices. Haja denocracia em Angola.