“Embora a idade que tenho me aconselhe que uma Carta ao Pai Natal já não fará qualquer sentido, a minha visão do Mundo, enquanto cidadão, e o ideal da Harmonia e Paz, enquanto Homem, leva-me a fazer uma coisa que já não faço há dezenas de anos. Isso mesmo: escrever uma Carta ao Pai Natal esperando que a mesma ainda chegue a tempo de ser lida e ponderada.
Então seria assim, pedindo desculpa pela singeleza da mesma porque, como já disse antes, há muito que não escrevo ao senhor das barbas vestido de vermelho e que o senhor Hugo Chavez, por acaso, presidente da Venezuela, diz ser representante do imperialismo americano:
“Caro Pai Natal,
Esperando que esta epístola [isto é para ele perceber que já não sou muito novo] o vá encontrar de boa saúde neste dia que já prepara para ser transportado pelos Céus do Mundo na boa e sensata companhia do Rodolfo e esperando que V. Exa. não se recorde que já não lhe envio missiva alguma há já uns anos, venho por este meio apresentar o meu singelo pedido…”
Artigo publicado na edição 96, de 23-Dezembro-2006, do semanário santomense Correio da Semana, sob o título "Carta ao Pai Natal" e que pode ser lido, na íntegra, aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário