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A citada resolução adoptada em 6 de Dezembro passado, autoriza a criação de uma força de paz africana na Somália de modo a apoiar o governo provisório de transição somali e fomentar o diálogo com a UTI.
Até aqui nada a objectar, pelo contrário. O Corno de África há muito que precisa de Paz.
O que se estranha é a UA só exigir a saída das tropas etíopes. E as eritreias que apoiam os islamitas?
Compreender-se-ia melhor e o povo somali agradeceria, como já alertou o Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, se a UA exigisse a retirada imediata das tropas estrangeiras no local e o acantonamento imediato das duas milícias somalis: as dos senhores da Guerra e as da UTI. Agora só um dos contendores?
Será que a UA já começa, claramente, a ter dois pesos e duas medidas?
A ver pela entrevista que o vice-presidente da Comissão da UA, Patrick Mazimhaka, parece ter dado à BBC, é essa a ideia que fica.
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