(Museu da Escravatura, Luanda)
Depois da evocação do Dia Mundial de um dos piores flagelos da modernidade comemora-se hoje o dia do fim da Escravatura.
Infelizmente, a realidade diz-nos que este flagelo humanitário ainda persiste em pleno século XXI sob as mais diversas formas: a clássica, nomeadamente em certos países árabes ou arabizados; a da coacção de crianças para servirem de soldados em conflitos menores, as crianças-soldados; a laboral, através de serviços deficientemente ou mesmo não remunerados – relembremos o que se passa com os clandestinos – ou mesmo forçado, já para não esquecer o trabalho infantil; a utilização de crianças para fetiches e práticas sexuais, a prostituição infantil; e o que são os actuais barcos que transportam de África para a Europa pessoas cheias de sonhos de uma vida melhor; nada mais que modernos negreiros.
Enfim, no Dia Internacional da Abolição da Escravatura, criado pelas Nações Unidas em 2002 e implementado em 2004, ainda continuam a subsistir inúmeras acções que nos alertam que o esclavagismo ainda perdura.
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