O padre ruandês Athanase Seromba, primeiro religioso católico julgado pelo Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR), foi hoje condenado a 15 anos de prisão pela sua participação no genocídio de 1994 naquele país.
Ontem foi o ditador etíope Mengistu, hoje o TPIR condenou um religioso católico que estava encarregue da paróquia de Nyange, na localidade de Kivumu, na província de Kibuye onde se tinham refugiado cerca de 2000 pessoas, a maioria tutsi, e que foram chacinadas quer por militares e milícias Interahamwe quer, segundo a acusação, por ordem do próprio prelado que mandou destruir a paróquia com máquinas escavadoras e matar os sobreviventes à facada.
Mas este não é o primeiro veredicto do TPIR. Em Fevereiro de 2003, um pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Elizaphan Ntakirutimana, fora condenado a 10 anos de prisão e na Bélgica, um tribunal local condenou duas freiras ruandesas entre 12 e 15 anos de prisão pela sua intervenção nos massacres ruandeses.
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