Uma vez mais Timor-Lorosae mostrou quanto Portugal foi (tem sido) um bom professor e formador.
Pelo menos no que à Justiça diz respeito. O antigo primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, viu o arquivado processo que dizia respeito à distribuição de armas pelos civis.
Lá, como em Portugal, os arguidos nunca conseguem fazer provar a sua inocência.
Lá, como em Portugal, quando o Ministério Público não consegue provas substantivas e qualitativas contra os arguidos impede-os de, em Tribunal, provarem a sua inocência e, por extensão, a clara incapacidade do Ministério Público em provar os factos.
Lá, como em Portugal, quando isso acontece, arquiva-se um Processo ficando o arguido com a sempre suspeição de… seria, ou não seria culpado? se arquivaram foi porquê? por não encontrarem provas… então ele pode não ser inocente…
Meus senhores, por uma vez, deixem de arquivar processos e permitam aos arguidos saírem dos Tribunais acusados ou inocentados.
Acabemos, de vez, com a tendência em deixar a Espada de Demóstenes nas cabeças dos arguidos, ou seja, a eterna manutenção da suspeição.
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