(Cabinda é mais que petróleo ou floresta do Maiombe; daqui)
Isaías Samakuva, presidente da UNITA, afirmou em Cabinda que esta província tem especificidades culturais e tradicionais próprias como qualquer outra província angolana – já estou à espera da resposta do meu amigo e companheiro destas lides, enquanto bloguista, Orlando Castro – formando todas eles, diferentes entre si, mas iguais na mesma vontade, a Nação Angolana.
Tudo isto apesar de, como uma voz o disse bem alto, ainda estarem Guerra e como o reconheceu o líder da UNITA.
Infelizmente algo que o poder real e o Príncipe não podem desmentir mesmo que o desejem!
É altura das partes – todas as partes e em igualdade de posição – se sentarem e estudarem o estatuto próprio que Cabinda deve ter no seio da Nação Angolana!
Enquanto se persistir na ideia de é mais uma província, igual a todas as outras, com uma continuidade natural, que não existe, Angola nunca conseguirá ter Paz.
Os povos de Cabinda que vêem as suas riquezas serem absorvidas por Luanda com quase nenhumas contrapartidas, a presença ostensiva de militares nas ruas das cidades e sanzalas da província, o quero, mando e posso, do poder real, as pressões externas, grande parte delas já deixaram de ser discretas, não permitirão que a Paz seja um facto efectivo.
Estamos em pré-divulgação do acto eleitoral. Seria bom que em Setembro as eleições decorressem em calma e em total Paz em todo o Pais.
Assim, o poder real, o Príncipe e a generalidade dos políticos nacionais o desejem!
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