(quem ganhará, o nepotismo autocrático ou a democracia)
Depois de ter perdido as eleições legislativas, que a linha mais dura pró-Mugabe quer agora mandar suspender o acto eleitoral e repor o Parlamento, depois de ter protelado a publicação dos resultados das eleições legislativa e presidenciais no que contou com o beneplácito de alguns membros da CNE e de um Tribunal – acabaram até por rever algumas das secções de voto sem conseguirem alterar a vontade do eleitorado – o senhor Mugabe e a seu séquito estão a tudo fazer por protelar a 2ª volta das presidenciais.
Primeiro fizeram que o líder oposicionista se sentisse ameaçado protelando o retorno ao País de onde tinha se ausentado para abordar com os líderes afro-austrais a situação político-eleitoral do Zimbabué.
Depois do regresso de Morgan Tsvangirai sectores policiais próximos do regime deteve-o, por duas vezes quase consecutivas, para interrogatório sob acusação de não estar autorizado a falar em público; logo quando se está em plena campanha para a 2ª volta das presidenciais que o vai opor a Mugabe.
Não satisfeitos, os mesmos sectores deram-se ao luxo de mandar parar veículos diplomáticos e sob a ameaça de perfurarem os pneus e atearem fogo às viaturas conseguiram que os diplomatas, britânicos e norte-americanos, saíssem dos mesmos acabando por serem detidos e interrogados em clara violação à Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 18 de Abril de 1961.
Simultaneamente o regime do senhor Mugabe ordenou a suspensão – já se congeminava isto há uns dias – de toda a actividade das ONG’s, nomeadamente aquelas que, solidariamente, mais têm suprido a fome dos zimbabueanos.
Com o regresso forçado de muitos zimbabueanos da África do Sul onde têm sido alvo de inusitado xenofobismo, tal como moçambicanos, malawianos e angolano, o problema da fome vai ser ainda mais exponencial.
Prevêem, talvez, os assessores do senhor Mugabe que a fome e a ameaça de suspender a entrega de alimentos a quem vote no opositor consiga perpetuá-lo no poder.
Uma imagem que se torna perigosa principalmente quando um dos seus mais dilectos assessores vai também ele, em breve, para eleições…
Depois de ter perdido as eleições legislativas, que a linha mais dura pró-Mugabe quer agora mandar suspender o acto eleitoral e repor o Parlamento, depois de ter protelado a publicação dos resultados das eleições legislativa e presidenciais no que contou com o beneplácito de alguns membros da CNE e de um Tribunal – acabaram até por rever algumas das secções de voto sem conseguirem alterar a vontade do eleitorado – o senhor Mugabe e a seu séquito estão a tudo fazer por protelar a 2ª volta das presidenciais.
Primeiro fizeram que o líder oposicionista se sentisse ameaçado protelando o retorno ao País de onde tinha se ausentado para abordar com os líderes afro-austrais a situação político-eleitoral do Zimbabué.
Depois do regresso de Morgan Tsvangirai sectores policiais próximos do regime deteve-o, por duas vezes quase consecutivas, para interrogatório sob acusação de não estar autorizado a falar em público; logo quando se está em plena campanha para a 2ª volta das presidenciais que o vai opor a Mugabe.
Não satisfeitos, os mesmos sectores deram-se ao luxo de mandar parar veículos diplomáticos e sob a ameaça de perfurarem os pneus e atearem fogo às viaturas conseguiram que os diplomatas, britânicos e norte-americanos, saíssem dos mesmos acabando por serem detidos e interrogados em clara violação à Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 18 de Abril de 1961.
Simultaneamente o regime do senhor Mugabe ordenou a suspensão – já se congeminava isto há uns dias – de toda a actividade das ONG’s, nomeadamente aquelas que, solidariamente, mais têm suprido a fome dos zimbabueanos.
Com o regresso forçado de muitos zimbabueanos da África do Sul onde têm sido alvo de inusitado xenofobismo, tal como moçambicanos, malawianos e angolano, o problema da fome vai ser ainda mais exponencial.
Prevêem, talvez, os assessores do senhor Mugabe que a fome e a ameaça de suspender a entrega de alimentos a quem vote no opositor consiga perpetuá-lo no poder.
Uma imagem que se torna perigosa principalmente quando um dos seus mais dilectos assessores vai também ele, em breve, para eleições…
1 comentário:
Não tive dúvidas que Mugabe não perderia as eleições mesmo que desta vez não conseguisse aldrabar nas urnas - como em 2004. O que ele e a sua corte fazem não me espanta o que me doi é a indiferença dos Estados hipócritas que são "garante da democracia e da liberdade"sempre que há petróleo ou outros interesses económicos e assistem nos outros casos. Mugabe só sai quando for morto. Gostava.
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