(foto © do “Escrita em Dia /blogda-se”)
A poucos dias da 2º volta das eleições presidenciais que oporá o ainda presidente (e favorito para alguns países vizinhos,) Josef Kabila ao seu antigo vice e líder rebelde, Jean-Pierre Bemba, e das autárquicas na República Democrática do Congo (a 29 de Outubro e com a presença de 500 observadores da UE), e quando a ONU está a preparar para aprovar um Tratado Internacional para o Comércio de Armas (em média morrem 500.000 pessoas devido às armas), a campanha “Control Arms” – que engloba, entre outros, a Amnistia Internacional, a Oxfam International e a Iansa – apurou, em Setembro passado, que entre as armas agrupadas pela ONU, junto dos rebeldes, naquele país, estavam armas ligeiras russas, chinesas, sérvias e sul-africanas e balas norte-americanas e gregas.
Num país de mais de 62,6 milhões de habitantes, cerca de 3,9 milhões terão morrido durante o conflito desde 1998 onde, apesar de um acordo de paz de 2002, os conflitos continuam a persistir, em grande parte devido á conivência de alguns vizinhos do Norte e à silenciosa atitude de uma grande parte da comunidade Internacional.
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